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Rossieli diz que escassez de doses impede vacinação de professores agora

Rossieli Soares participa do programa Roda Viva, da TV Cultura - Reprodução/TV Cultura
Rossieli Soares participa do programa Roda Viva, da TV Cultura Imagem: Reprodução/TV Cultura

Do UOL, em São Paulo

08/02/2021 23h58Atualizada em 09/02/2021 11h28

O secretário da Educação do estado de São Paulo, Rossieli Soares, disse que os professores não podem ser vacinados contra a covid-19 antes de grupos prioritários, devido à escassez de doses neste momento.

"Eu sou favorável a ter vacinação [para os professores], mas temos que ter uma lógica que precisa ser observada. Quem mais morre com covid são pessoas de mais de 60 anos com comorbidades", argumentou o secretário, durante participação no programa "Roda Viva", da TV Cultura, na noite de hoje.

Ele deu como uma das justificativas o fato de, pelo menos por enquanto, não haver vacina para todos. "Eu, se pudesse, comprava vacinas para vacinar todos os professores, mas não tem facilmente, não se encontra vacina num balcão."

O retorno das aulas no estado de São Paulo havia sido determinado inicialmente para o dia 1º de fevereiro. Porém, em 22 de janeiro, esse prazo foi alterado para 8 de fevereiro para que os professores tivessem mais tempo de preparação em meio ao aumento de casos da covid-19 no estado. A volta ocorreu hoje com a capacidade reduzida.

Após decisão da Justiça, que autorizava o retorno de aulas presenciais em São Paulo, a Apeoesp (sindicato dos professores) anunciou que faria greve a partir desta segunda-feira.

Durante o programa, Rossieli Soares disse que a adesão à greve não foi significativa e que nenhuma escola foi fechada por conta da ausência de professores e funcionários

"Tivemos a mesma média [de faltas] do que em qualquer outro dia, mesmo antes da pandemia. Não tivemos uma adesão significativa. Não fechamos os números, mas não tivemos nenhuma escola que não teve atividade por esse motivo", afirmou.