Secretaria quer que comitê libere mais alunos em aulas presenciais em SP
O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, se reúne hoje com o Centro de Contingência do Coronavírus para discutir o retorno presencial das escolas no segundo semestre. A proposta da pasta é que sejam feitas mudanças para agosto e mais alunos participem das aulas em sala.
"A ideia é não ter percentual, mas trabalhar com os protocolos [sanitários]. A escola já cumpre 1 metro de distanciamento como a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, ela cumpre o uso de máscara, distanciamento, ou seja, um conjunto de protocolos, e pode ir ao limite do percentual desde que cumpra o distanciamento", disse Rossieli.
Hoje, o Plano São Paulo permite que as escolas tenham a presença de 35% do número de alunos matriculados. Cada instituição pode organizar da melhor forma o rodízio dos estudantes, por horário ou dia da semana. Além disso, o distanciamento que deve ser cumprido é de 1,5 metro.
O plano de volta às aulas que será apresentado por Rossieli ao comitê visa ampliar o número de alunos, porque, segundo ele, há escolas que poderiam receber 100% dos seus alunos, pois têm capacidade e estrutura física para tal.
É importante continuar organizando horário, as bolhas. Não dá para liberar, por exemplo, ter intervalo todo mundo junto. O protocolo não é liberar de qualquer jeito.
Rossieli Soares, secretário de Educação
O comitê de contingência é formado por 21 especialistas que têm auxiliado o estado na retomada de atividades em meio à pandemia. A expectativa de Rossieli é que a educação "seja priorizada" no segundo semestre.
Desde sexta-feira, profissionais da educação com mais de 18 anos podem tomar a vacina contra covid-19. Apesar disso, Rossieli aponta que "não vincula o retorno com a vacinação". "A vacinação ajuda, mas desde o início eu tenho falado que não condiciono o retorno com a imunização", explicou.
Até o fim desta semana, a pasta espera que todos os profissionais tenham recebido a primeira dose. A imunização completa deve ser concluída nos dez primeiros dias de setembro, segundo o secretário.
Governo nega casos comprovados de transmissão
No começo do mês passado, a pasta chefiada por Rossieli divulgou que investigava 39 mortes em decorrência do coronavírus entre profissionais da educação e alunos da rede. Ontem, ao UOL, o secretário disse que não há até o momento casos comprovados de transmissão nas escolas.
Além do centro de contingência, a área da educação conta com a Comissão Médica da Educação de São Paulo para investigar casos nas escolas e também ter um cenário da situação do vírus dentro das salas de aulas.
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