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Após retomar greve, professores ocupam andar da Prefeitura do Rio

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio*

20/09/2013 16h46Atualizada em 20/09/2013 19h12

Um grupo de cerca de 50 profissionais da educação ocupa desde a tarde desta sexta-feira (20) o 13º andar da Prefeitura do Rio, na região central da cidade. A informação é do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ). A Polícia Militar confirma que há aproximadamente 30 pessoas no prédio.

O grupo pede que o governo municipal retire o plano de carreira apresentado na terça-feira (17) à Câmara dos Vereadores ou que desista do caráter de urgência do projeto, que não satisfaz as exigências da categoria.

O acesso ao prédio foi fechado pela Guarda Municipal. Os guardas também formaram um cordão com cães entre o prédio e um dos portões de acesso à área.

Em assembleia realizada hoje, a categoria considerou insatisfatória a proposta da prefeitura e decidiu entrar novamente em greve por tempo indeterminado. 

Segundo o Sepe, os manifestantes temem que a polícia entre para retirá-los do prédio. A categoria afirma que a manifestação é pacífica e que vai aguardar no local até ser recebida pelo secretário da Casa Civil, Pedro Paulo, que chegou a entrar em contato com o grupo nesta sexta.

Segundo a PM, cerca de 2.000 pessoas protestaram do lado de fora do prédio no início da manifestação. A avenida Presidente Vargas chegou a ser bloqueada nos dois sentidos.

Impasse

O impasse entre a prefeitura e os profissionais da educação começou no início do agosto, quando a categoria decidiu entrar em greve.

A paralisação foi suspensa no dia 10 de setembro, mas os profissionais entraram em estado de greve para pressionar o governo municipal a cumprir os acordos firmados em reuniões com o sindicato.

Na terça, os profissionais da educação realizam uma paralisação de 24h. Durante o ato, eles chegaram a fechar a avenida Rio Branco, no centro do Rio.

Em nota, a Prefeitura do Rio disse nesta sexta que "lamenta que o sindicato, em vez de levar o debate para o Parlamento, insista com uma greve que só prejudica os alunos do município". A administração municipal também afirma que cumpriu todos os acordos estabelecidos em negociação com o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), incluindo a apresentação de um plano de cargos e salários.

 

*Com informações do UOL, em São Paulo