Após protestos, centro do Rio amanhece com rastros de destruição

O centro do Rio de Janeiro amanheceu nesta terça-feira (8) com um grande rastro de destruição, após os atos de vandalismo observados no final da manifestação dos professores realizada na noite de ontem.

Várias lojas e filiais de bancos tinham suas vitrines inteiramente quebradas, enquanto alguns locais comerciais foram saqueados nas imediações da avenida Rio Branco, onde ocorreu a manifestação que protestava contra a aprovação do plano de carreira para os professores.

A fachada da Câmara Municipal estava coberta de pichações com mensagens a favor dos professores e da renúncia de várias autoridades locais, especialmente a do governador Sérgio Cabral.

Reunindo cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, ou 50 mil, de acordo com o sindicato dos professores, o protesto dos professores ocorreu de maneira pacífica, até que um pequeno grupo de manifestantes com o rosto coberto iniciou uma série de atos de vandalismo.

Durante os confrontos, que se estenderam por mais de três horas, os grupos violentos queimaram um ônibus e apedrejaram pelo menos outros cinco.

Como saldo da noite, pelo menos 14 pessoas foram detidas e um adolescente foi apreendido. 

Bombas na Câmara

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro foi o grande alvo dos protestos da noite desta segunda-feira (7). A instituição confirmou, por meio de nota à imprensa, que os manifestantes jogaram, pelas janelas, galões de gasolina para incendiar o prédio.

Ainda não se sabe quais foram todos os estragos causados além da porta  vandalizada e da sala de cerimonial que ficou parcialmente destruída. Segundo a nota, os guardas municipais responsáveis pela segurança conseguiram impedir a invasão da casa. Nesta terça-feira, não haverá expediente na Câmara para que possam ser levantados os prejuízos durante a realização de uma perícia.

* Com informações do UOL