Sem acordo, professores municipais de SP decidem manter greve
Os professores da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram, nesta terça-feira (21), no viaduto do Chá, manter a greve iniciada no dia 3 de maio. O sindicato se reuniu hoje com o secretário municipal de Educação, César Callegari, mas, segundo o sindicato, não houve acordo em relação ao pagamento dos dias parados.
A próxima assembleia está marcada para as 14h do dia 24 de maio, em frente à prefeitura.
A categoria reivindica os seguintes reajustes: 6,55% retroativo a maio de 2011; 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a esse ano. De acordo com o sindicato, a prefeitura propõe um reajuste para os servidores públicos, incluindo os docentes, de 0,82%. A partir de 2014, a proposta seria reajustar os salários em 2% a cada ano até 2018.
Prefeitura de SP
Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Educação ainda não informou o teor da reunião com o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo).
A pasta afirma que a categoria já tem assegurado um aumento de 10,19% em maio deste ano e outro de 13,43% previsto para o mesmo período de 2014. Os professores, porém, dizem que as parcelas já haviam sido acordadas na gestão anterior.
Em entrevista ao UOL no dia 8 de maio, o secretário César Callegari afirmou que será feito o pagamento do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) em duas parcelas: junho de 2013 e janeiro de 2014. O valor, segundo o secretário será de, no mínimo, R$ 2.400 para os professores que trabalham 40 horas semanais.
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Manobra da Prefeitura aprova PL 155/12 e divide funcionalismo Por Mandato do vereador Toninho Vespoli No último dia 21 de maio foi colocado em votação e aprovado na Câmara um substitutivo ao PL 155/12, sobre a revisão anual da remuneração dos servidores públicos municipais. O processo se deu por meio de uma manobra da Prefeitura e da bancada de apoio ao governo para enganar a população e dividir o funcionalismo municipal. Considerando o reajuste geral do funcionalismo, o PL 155/12 mantém a mesma política do governo anterior, dando apenas um valor irrisório com o único objetivo de atender ao que está previsto na Constituição. Nos últimos anos, foram oferecidos aumentos de apenas 0,01%. Já o governo Haddad aprovou 0,18%. O percentual é absurdo e injustificável diante da variação da inflação no período e do nítido incremento do custo de vida dos trabalhadores. A administração atual apresentou esse reajuste apenas para não repetir exatamente o mesm
Quem quiser conhecerr o currículo completo do Sr. Cesar Callegari, acesse a página do Google. É simplesmente inaceitável que um homem com esse currículo possa desconhecer a legítima reivindicação dos professores e se submeta às ordens de um prefeito insensível, ditatorial, beligerante e punidor, rasgando a sua própria história e autenticidade.