Carro é pichado e protesto de professores tem nova confusão no Rio
Um grupo de manifestantes pichou um carro do “SBT” na noite desta segunda-feira (30) durante o protesto de profissionais da educação municipal do Rio, realizado do lado de fora da Câmara de Vereadores, no centro da cidade. O ato de vandalismo ocorreu mesmo diante do apelo de professores que estavam no local. A equipe de reportagem foi expulsa do protesto.
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Segundo a Polícia Militar, cerca de 1.500 pessoas estavam na manifestação por volta das 19h.
No local, um jovem explodiu um pequeno explosivo dentro de um carro da PM e uma agência bancária teve os vidros quebrados. Um homem foi detido pela PM durante um tumulto, mas foi liberado em seguida.
Entre os professores, há um grupo de Black Blocks, que por volta das 19h interrompia a passagem de veículos pela avenida Rio Branco, em frente ao Teatro Municipal.
Após um dia de protestos, os professores decidiram permanecer no entorno da Câmara até amanhã (1º), quando o projeto do plano de carreira da categoria pode ser votado. "Nós precisamos impedir que aconteça a votação. O acampamento está aí aberto para quem quiser ficar. A PM está aqui, a situação está tensa, mas temos que permanecer unidos", disse a diretora do Sepe, Vera Lúcia Cabral.
Os profissionais dizem que o projeto, apresentado pelo prefeito Eduardo Paes não atende às demandas da categoria.
Nesta manhã, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), rejeitou retirar a urgência da votação do plano de carreiras de professores municipais em entrevista à "rádio CBN".
Spray de pimenta
Mais cedo, a polícia chegou a usar spray de pimenta contra um grupo de professores que protestava no entorno da Câmara. O prédio ficou fechado por um cordão de isolamento da PM nesta segunda.
Representantes da categoria chegaram a participar de uma audiência com o líder do governo na Câmara, Luiz Antônio Guaraná, nesta tarde. Segundo o sindicado da categoria, porém, não houve acordo entre os participantes.
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