PM do Rio retira à força professores que ocupavam Câmara; dois são detidos
Professores da rede municipal do Rio que ocupavam a sede da Câmara dos Vereadores da cidade desde quinta-feira (26) foram expulsos pela Polícia Militar, no fim da noite deste sábado (28).
Os ocupantes, mais de 200, segundo representantes do Sepe (Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro), exigiam o cancelamento da votação de um plano de cargos e salários da categoria e também protestavam contra a composição CPI dos ônibus na Câmara.
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Os policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Houve confronto. Pelo menos dois professores foram detidos. Eles foram levados para a 5ª DP, no bairro de Fátima.
Em nota do sindicato, a categoria repudia as circunstâncias da desocupação e acusa a PM de usar de “extrema violência” contra os manifestantes, incluindo o uso de cassetetes e armas de choque.
“Foram usadas armas de choque, e um dos manifestantes, mesmo desmaiado, foi levado pela polícia”, diz o comunicado.
Após a detenção dos docentes, cerca de 300 educadores chegaram a protestar em frente à delegacia, exigindo a libertação dos professores.
Segundo o sindicato, os professores detidos são Gustavo Kelly e Ércio Novaes. Eles prestaram depoimento e foram acompanhados de advogados do Sepe.
Até as 4h, os docentes ainda não haviam sido liberados.
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