Enem 2021: De novo hoje! Veja o que você não pode esquecer no 2º dia
O segundo e último dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) acontece hoje —os candidatos farão neste domingo as provas de matemática e ciências da natureza. Na semana passada (dia 21), fizeram as questões de linguagens, ciências humanas e a redação.
Devido à pandemia do coronavírus, o uso de máscara será obrigatório durante toda a prova. Também é recomendado que os participantes levem álcool em gel e máscaras reservas para uma eventual troca durante o exame.
Além da versão impressa da prova, acontece hoje também o Enem digital, feito no computador. Cerca de 3,1 milhão de pessoas se inscreveram para os dois formatos do exame.
Para evitar imprevistos, é recomendável que os candidatos cheguem aos locais de prova com antecedência —os portões abrem às 12h e fecham às 13h (horário de Brasília). Lembre que muitas pessoas estarão se deslocando para fazer a prova e que pode haver mais trânsito do que o normal.
Como a prova do Enem é longa, é importante pensar também na alimentação e na hidratação: leve uma garrafa de água transparente e lanches práticos para fazer durante o exame.
Veja, a seguir, o que você não pode esquecer no segundo dia do Enem:
O que levar
Para fazer a prova, é obrigatório levar:
- Caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente;
- Documento de identificação original e com foto (RG, CNH ou passaporte, por exemplo);
- Máscaras de proteção contra a covid-19.
Além dos itens obrigatórios, é recomendado que o candidato leve algum lanche, água em garrafa transparente, álcool em gel e o cartão de confirmação de inscrição.
Cuidado com itens proibidos
O edital do Enem proíbe que o candidato faça a prova portando uma série de itens. Antes de entrar na sala, o participante receberá um envelope porta-objetos para guardar todos os itens proibidos.
Equipamentos como telefone celular, tablets e relógios inteligentes devem ser desligados e mantidos dentro do porta-envelopes lacrado desde o ingresso até a saída definitiva do local de provas.
Por isso, cuidado: qualquer tipo de notificação desses dispositivos, mesmo que seja um alarme, é motivo para eliminação do candidato.
Não é permitido fazer o Enem usando boné, gorro e óculos escuros. Caneta de cor azul, lápis e borracha também não podem ser usados na prova.
Veja aqui a lista completa dos objetos que são proibidos na prova do Enem.
Principais horários
- Abertura dos portões: 12h (todos em horário de Brasília)
- Fechamento dos portões: 13h
- Início das provas: 13h30
- Término das provas no 2º dia: 18h30
Onde faço a prova?
O local de prova estará indicado na Página do Participante, no site do Enem.
E se eu tiver covid?
Os estudantes que tenham sintomas ou diagnóstico de covid-19 e outras doenças infectocontagiosas não devem comparecer à prova. Esses participantes devem solicitar a reaplicação pela Página do Participante, entre 29 de novembro a 3 de dezembro. É preciso anexar documentação que comprove a condição de saúde.
Segundo o órgão, a os documentos devem ter o nome completo do participante, o diagnóstico e o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10). Deve, também, estar legível e com a assinatura e a identificação do profissional que atesta a situação, incluindo o registro do CRM (Conselho Regional de Medicina), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente.
Crise no Inep
O Enem acontece em meio à maior crise da história do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão responsável pela prova.
Nas últimas semanas, mais de 30 servidores do instituto pediram exoneração de seus cargos, citando a "fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep".
Houve ainda menções a episódios de assédio moral e de censura a questões que haviam sido incluídas em versões preliminares da prova. Pouco antes do primeiro dia de provas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a falar que o Enem começava a ter a "cara do governo".
Apesar da fala do presidente, o primeiro dia do Enem trouxe questões sobre população indígena e racismo, além de abordar outras questões sociais de forma indireta, na avaliação de professores ouvidos pelo UOL. Bolsonaro voltou a fazer críticas à prova, dizendo que ainda havia "questões de ideologia" no exame, mas sem citar diretamente as perguntas às quais se referiu.
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