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Professores de universidades federais marcam paralisação para 19 de março

Do UOL, em São Paulo

17/02/2014 17h41Atualizada em 17/02/2014 17h41

Os professores das universidades e institutos federais devem realizar um dia nacional de paralisação em 19 de março. A decisão foi tomada durante congresso do Andes -SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), realizado neste final de semana.

Segundo o sindicato, a pauta de reivindicações destaca a reestruturação da carreira docente e salário e condições de trabalho. "Ainda em março, haverá reunião do setor, em Brasília, que discutirá as condições para retomada da greve dos docentes", informou o Andes em nota.

De acordo com o calendário de mobilização, entre os dias 24 e 28 de março serão realizadas rodadas de assembleias gerais das seções sindicais para discussão da retomada da greve, que foi suspensa em 2012. Nos dias 29 e 30 de março, haverá uma reunião, em Brasília, para analisar os resultados e decidir se a categoria entrará em greve novamente. 

Em 2012, o Andes liderou uma greve de professores que durou quase quatro meses. A greve nacional começou no dia 17 de maio e chegou a ter adesão de 58 das 59 universidades federais. A única instituição que não teve nenhuma unidade afetada pela paralisação foi a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Os institutos e colégios federais também tiveram as atividades paralisadas. 

Funcionários param a partir de 17 de março

Os funcionários técnico-administrativos das instituições federais de ensino superior já decidiram entrar em greve a partir do dia 17 de março. Segundo Paulo Henrique dos Santos, um dos coordenadores gerais da Fasubra (Federação de Sindicato de Trabalhadores Técnico-Administrativo em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil), a categoria busca o cumprimento total do acordo de greve de 2012.

Entre as reivindicações da categoria estão a implementação da jornada de 30 horas semanais -- que, de acordo com Santos, já é prevista por um decreto presidencial, mas nem todas as universidades cumprem --, contagem especial do tempo de serviço para trabalhadores com insalubridade, aprimoramento da carreira, revogação da criação da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e abertura imediata de concursos públicos.