Professores decidem continuar em greve na rede estadual do RJ
Os profissionais da rede estadual de educação do Rio de Janeiro decidiram na tarde desta segunda-feira (16) manter a greve que já dura mais de um mês. Segundo o Sepe (Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do Rio de Janeiro), a decisão ocorreu durante uma assembleia realizada em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
A próxima assembleia será na sexta-feira (20) também na Alerj, onde alguns professores estão acampados desde a última quarta (11). A categoria está em greve desde o dia 8 de agosto.
De acordo com o Sepe, os profissionais de educação da rede estadual chegaram a interromper o trânsito nas três faixas da avenida Primeiro de Março, em frente à Alerj, na tarde desta segunda.
Na semana passada, cerca de 200 profissionais invadiram um prédio do governo estadual no centro do Rio e depois foram retirados pela Polícia Militar.
No dia 4, a Justiça do Rio concedeu uma decisão favorável ao Governo do Rio e determinou a suspensão imediata da greve na rede estadual. O Sepe recorreu da decisão, que fixa multa de R$ 300 mil por dia de descumprimento.
"Prejuízo"
Em nota, a Seeduc (Secretaria de Estado de Educação) disse que, nesta segunda-feira, apenas 710 servidores, de um total de 91 mil, faltaram ao trabalho.
“A Seeduc notifica os servidores em greve para retornarem imediatamente ao serviço e apresentarem justificativas para as ausências havidas. Desde o dia 6 de setembro, o Sepe está sendo multado em R$ 300 mil por dia por descumprimento de decisão judicial que determinou a suspensão do movimento”, disse.
A secretaria também diz que negociou com o Sepe em cinco ocasiões e que os sindicalistas não querem uma solução, mas sim, prejudicar alunos, pais e a Seeduc.
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