SP: 200 "Mulheres contra Cunha" vão até escola ocupada de SP
Cerca de 200 manifestantes do ato "Mulheres contra Cunha" terminaram o protesto marcado para a tarde desta quinta 12 na E.E Fernão Dias, em Pinheiros, zona oeste da capital. A estimativa é da Polícia Militar.
O grupo, formado por mulheres em sua maioria, foi demonstrar apoio ao movimento dos alunos que ocupam a escola desde a manhã de terça em protesto contra a reorganização da rede de estadual proposta pelo governo Alckmin (PSDB-SP).
"Mulheres contra Cunha" realizou uma passeta contra o Projeto de Lei 5.069, que dificulta o acesso ao aborto legal às vítimas de estupro de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O grupo saiu do Masp (Museu de Arte de São Paulo), fez passeata pela avenida Paulista e chegou em Pinheiros por volta das 21h15.
Até 22h15 ainda estavam na avenida Pedroso de Morais, ocupando uma das pistas que está fechada desde o início da ocupação da escola.
Contra reorganização, Cunha e PM
Em frente à escola, com tambores e megafones, os manifestantes gritavam não apenas palavras de apoio aos estudantes, mas também contra o governado Geraldo Alckmin e contra a PM. "Não acabou. Tem que acabar. Eu quero o fim da Polícia Militar", gritaram.
Algumas horas antes, a PM e alguns manifestantes haviam entrado em confronto. Desconfiados de um cinegrafista amador que filmava os policiais, os PMs resolveram revistá-lo. Ao perceber a movimentação da polícia, os demais manifestantes se aglomeraram ao redor do colega com a câmera.
O clima ficou pesado com a chegada da tropa de choque, que se retirou antes de o grupo "Mulheres contra Cunha" chegar. A PM não quis explicar por que a tropa foi chamada nem por que ela se retirou.
Os estudantes que ocupam a escola são contra a reorganização da rede em escolas de ciclos únicos -- ou seja, com estabelecimentos apenas com alunos do fundamental 1 (anos iniciais), fundamental 2 (anos finais) ou ensino médio. A medida vai fechar 94 escolas em 2016.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.