Sobe para seis o número de escolas que estão ocupadas em SP
Com a confirmação de mais três ocupações na tarde desta quinta (12), sobe para seis o número de escolas em que os estudantes protestam contra as mudanças da rede estadual de ensino.
As escolas ocupadas são:
E. E. Castro Alves (São Paulo)
E.E Valdomiro Silveira (Santo André)
E.E. Profª Heloisa de Assumpção (Osasco)
E.E Fernão Dias (São Paulo)
E.E Diadema (Diadema)
E.E Salvador Allende (São Paulo)
Inspirados nas ocupações por estudantes das escolas estaduais Diadema, na cidade de mesmo nome, Fernão Dias, na zona oeste de São Paulo, e Salvador Allende Gossens, zona leste, alunos contra a reorganização da rede estadual de ensino de outras três escolas também aderiram ao movimento nesta quinta-feira (12).
Foi o caso da Escola Estadual Professora Heloisa de Assumpção, localizada em Osasco. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, uma ocorrência foi aberta às 12h58 relatando o protesto dos alunos na porta do colégio e que um grupo de pessoas havia entrado no interior da escola. Até o fechamento desse texto, os manifestantes continuavam dentro do local.
Já os estudantes da Escola Estadual Valdomiro Silveira, em Santo André, tentaram ocupar o local na manhã de hoje em protesto ao fechamento da unidade. De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, os estudantes estão na escola, mas não impedem o andamento das aulas, como na E.E. Diadema que manteve as aulas do ensino fundamental.
Na Escola Estadual Castro Alves, em Santana, os alunos realizaram protestos durante o dia e informaram que não vão deixar o local, de acordo com a Secretaria de Educação. A unidade está na lista de escolas que irão fechar.
Com a reorganização da rede, 94 escolas serão fechadas no Estado de São Paulo, 754 terão ciclo único. A intenção do Estado é ter colégios com ciclo único, ou seja, com alunos de apenas uma das etapas de ensino: fundamental 1 (anos iniciais), fundamental 2 (anos finais) e ensino médio. Por conta da reestruturação, 311 mil alunso serão transferidos.
Protestos
A reorganização foi anunciada no final de setembro pelo governo do Estado. Desde o começo de outubro, estudantes têm organizado protestos contra as medidas. Eles fizeram algumas passeatas e atos.
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