Professores municipais do Rio continuam dentro da Câmara dos Vereadores
Cerca de 40 professores da rede municipal do Rio de Janeiro continuam em protesto dentro da Câmara dos Vereadores. Ontem, os docentes invadiram o plenário durante a votação do plano de cargos e carreiras apresentado pelo prefeito Eduardo Paes, segundo a assessoria do órgão. Os manifestantes querem que os vereadores retirem da pauta de votação o PCCR (Plano de Carreira, Cargos e Remuneração). Eles argumentam que 93% dos professores estão excluídos dos benefícios do plano.
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O Plano está na pauta da próxima sessão, que acontece terça-feira (1°). De acordo com o Sepe (sindicato dos professores), haverá uma assembleia da categoria hoje às 10h em frente à Câmara. Os professores já se reúnem no local.
O projeto foi apresentado na semana passada pela prefeitura e agora precisa ser votado pelos vereadores. A greve da categoria, suspensa no dia 10 de setembro, foi retomada dez dias depois.
Ocupação do plenário
Segundo a assessoria do Legislativo municipal, cerca de 100 professores estavam dentro do palácio Pedro Ernesto, no Centro do Rio, por volta das 16h de ontem. Os professores receberam senhas para entrar nas galerias, mas ocuparam o plenário durante a sessão. Alguns deles pularam das galerias. Outro grupo, que segundo a Câmara havia chegado mais cedo, ficou na porta do plenário e forçou a entrada.
Mais tarde, o presidente da Câmara de Vereadores do Rio, Jorge Felipe (PMDB), disse que não usará de violência para retirar os professores da casa.
O presidente da Câmara declarou ainda que o plano defendido pelo Sindicato Estadual dos Professores do Estado do Rio de Janeiro (Sepe) é inviável, pois levaria o município à falência. "O que o Sepe pede, em nome do magistério, é um pleito impossível da prefeitura cumprir. Se atendido o pleito, nos conduziria à falência da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro."
A possibilidade de falência do município foi rebatida pelos representantes do Sepe que participaram de uma reunião com o líder do governo, vereador Luiz Antônio Guaraná (PMDB). "Não quebra o município. O que quebra é o desvio da verba da educação", disse Gesa Correa, que faz parte da diretoria do sindicato. Os professores pediram a Antônio Guaraná a retirada do pedido de urgência do projeto. O líder fez contato com o prefeito Eduardo Paes, que negou a retirada do projeto ou do regime de urgência.
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