Foto de PM incitando violência contra professores causa revolta
“Foi mal, fessor!!!” É com essa frase que o perfil de Tiago Tiroteio no Facebook comenta a foto de um PM (Policial Militar) do Rio de Janeiro segurando um cassetete quebrado. A postagem causou revolta nas redes sociais por incitar a violência contra professores. Na última terça-feira (1°), houve confronto entre a PM e professores municipais que se manifestavam em frente à Câmara dos Vereadores.
A imagem, apresentada pelo perfil AnonymousBrasil nesta sexta-feira (4), somava até as 12h07 de hoje 1.751 compartilhamentos e 985 comentários. O perfil de Tiago não está mais disponível na rede social.
De acordo com a assessoria de imprensa da PM do Rio de Janeiro, a instituição afirma ter conhecimento da foto e a corporação está apurando o caso junto com a 1ª DPJM (Delegacia de Polícia Judiciária Militar). “Assim que identificá-lo, ele será ouvido ainda hoje”, informou.
Confronto entre policiais e manifestantes
Vinte e três pessoas ficaram feridas durante os confrontos ocorridos no centro do Rio entre a PM (Polícia Militar) e manifestantes na noite de terça-feira (1º). Entre os feridos estavam 12 policiais militares.
No fim da noite, a Tropa de Choque da PM dispersou, com bombas de gás lacrimogênio, os manifestantes que retornaram às escadarias da Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, após a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos professores da rede municipal de ensino. A manifestação era formada por professores municipais e membros do grupo Black Bloc.
De acordo com a Polícia Militar, 17 pessoas foram detidas e conduzidas para delegacias da região central da cidade. A PM informou ainda que, entre os presos, nenhum era professor.
Segundo o site do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ), mais cedo um grupo de professores seguia em direção à Câmara, quando foi atingido por bombas de efeito moral e gás de pimenta.
A professora Neide Coelho, que atua em turmas do ensino fundamental em Guaratiba (zona oeste do Rio), ficou ferida nas costas por estilhaços de uma bomba lançada pela polícia. "Eu nem vi de onde ela veio", diz.
As explosões ajudaram a dispersar o grande grupo de profissionais que se concentrava perto da avenida Rio Branco.
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