Pelo menos 4.000 pessoas participam de protesto no Rio, segundo a PM
Pelo menos 4.000 pessoas, segundo a PM (Polícia Militar), começaram a caminhar, às 17h50, pela avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, em apoio aos professores das redes municipal e estadual, que estão em greve há mais de dois meses.
Cerca de 50 manifestantes mascarados e vestidos de preto estão à frente do grupo, que saiu da Candelária, onde estavam pelo menos 300 policiais militares. Outros centenas de PMs estão espalhados pela rua do centro.
Policiais fazem revistas em mochilas de manifestantes na rua do Rosário, mas ninguém foi preso até o momento.
Um trio elétrico está no meio do multidão, com dirigentes do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro) dando orientações aos manifestantes.
Plano de carreiras questionado na Justiça
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro informou que recorreu, nesta segunda-feira (14), da decisão judicial que suspendeu a sessão plenária realizada em 1º de outubro, durante a qual foi aprovado o PCCR dos servidores da rede municipal de ensino.
Segundo nota da assessoria de comunicação da Câmara, "o órgão jurídico do Legislativo Municipal apresentou à juíza Roseli Nalin pedido de reconsideração da decisão proferida na última sexta-feira (11/10), e ainda, encaminhou à presidência do Tribunal de Justiça pedido de suspensão da liminar".
Com a suspensão da sessão, a lei que institui o plano, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) no dia 2, também está suspensa.
Estudantes protestam em SP
Cerca de 300 estudantes protestam no Largo da Batata, zona Oeste de São Paulo, no final da tarde desta terça, segundo a PM. Já segundo o DCE (Diretório Central dos Estudantes) da USP (Universidade de São Paulo), a estimativa é de que estejam reunidos 2.000 manifestantes.
A passeata que segue até o Palácio dos Bandeirantes, apoia os protestos a favor dos professores neste 15 de outubro, data em que se festeja o dia dos professores. O grupo também pede eleições diretas para reitor na USP, saída da PM do campus da USP e aumento da democracia na universidade. Os manifestantes esperam ser recebidos pelo governador Geraldo Alckmin.
Um grupo de manifestantes mascarados de vestidos de preto também participa da passeata. Um dos grupos que organiza o protesto, o Juntos! não quer que os mascarados abram a passeata, como costumam fazer. No final das contas, os manifestantes de preto seguiram na frente.
Pelo menos 15 carros de polícia acompanham a passeata que passa pela Faria Lima.
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