Professores decidem manter greve na rede municipal do Rio
Os profissionais da rede municipal da educação do Rio de Janeiro decidiram, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira (9), continuar em greve. A paralisação começou em 8 de agosto e chegou a ficar suspensa por dez dia em setembro.
Segundo o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), cerca de 5.000 profissionais participaram a assembleia nesta quarta.
Por volta das 14h, a categoria começou uma passeata em direção à sede da prefeitura. A avenida Presidente Vargas chegou a ficar bloqueada, mas foi liberada por volta das 16h.
Para continuar as negociações com a prefeitura, eles pedem a revogação do plano de carreira - aprovado no dia 1º pela Câmara Municipal em meio a protestos. O texto foi sancionado pelo prefeito Eduardo Paes no dia 2 de outubro.
Ontem (8), o prefeito Eduardo Paes disse que vai descontar o ponto dos profissionais da educação que estão em greve. O corte será desde o dia 3 de setembro. A medida ocorre depois que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou o recurso do sindicato contra a liminar que obrigava os professores a voltar às salas de aula, sob pena de multa diária de R$ 200 mil para entidade.
Na segunda (7), um grande ato em apoio aos professores das redes municipal e estadual reuniu cerca de 10 mil pessoas no centro do Rio. O protesto, que começou pacífico, terminou com confrontos e depredações.
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