Professores da rede municipal do Rio decidem manter greve
Em assembleia realizada nesta terça-feira (15), os professores da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram manter a paralisação iniciada no dia 8 de agosto. A assembleia foi realizada no Clube Municipal, na Tijuca.
A categoria pede a suspensão do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) dos servidores da rede municipal de ensino e a reabertura de negociações com a prefeitura.
Os professores da rede municipal irão se juntar aos da rede estadual em um protesto pelo centro do Rio nesta tarde. A concentração deve acontecer na região da Candelária e seguir até a Cinelândia.
Plano de carreiras questionado na Justiça
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro informou que recorreu, nesta segunda-feira (14), da decisão judicial que suspendeu a sessão plenária realizada em 1º de outubro, durante a qual foi aprovado o PCCR dos servidores da rede municipal de ensino.
Segundo nota da assessoria de comunicação da Câmara, "o órgão jurídico do Legislativo Municipal apresentou à juíza Roseli Nalin pedido de reconsideração da decisão proferida na última sexta-feira (11/10), e ainda, encaminhou à presidência do Tribunal de Justiça pedido de suspensão da liminar".
Com a suspensão da sessão, a lei que institui o plano, sancionada pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) no dia 2, também está suspensa.
O plano de cargos e salários é contestado pelos professores, em greve desde 8 de agosto, e também é o principal motivo dos atos promovidos pela categoria.
A sessão foi realizada sem a presença de público (segundo o presidente da Câmara, Jorge Felippe, por questão de segurança). Manifestantes tentaram entrar mas foram impedidos, e houve tumulto e confronto com a Polícia Militar fora do prédio.
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