A epidemia do estupro

NOTA 4,0

A cultura do estupro virou uma epidemia no Brasil. Diante de Entre os vários casos de abuso sexual, a maior parte deles estão entre ocorre com jovens de 13 à a 17 anos, e anos e isso é um problema gravíssimo, pois pois, além delas de serem muito jovens, o psicológico delas está sendo formado.

A impunidade é o que torna o estupro mais comum, pois, a pois a maioria dos casos de estupros, não são resolvidos de estupro não é resolvida da forma que deveriam ser, estupradores deveria ser. Estupradores que deveriam está estar atrás das grades, estão grades estão rodando nas ruas como se nada tivesse acontecido.

Devido ao machismo, homens se acham no direito de tocar nas mulheres sem o consentimento delas, e delas e as culpam por serem estupradas. Hoje, no Brasil, cerca de milhares de mulheres são estupradas a cada ano, e ano e apenas um terço desses estupros são resolvidos e o agressor é punido.

Os principais autores desse crime é quem nem se imagina. Podem ser primos, pais, padrastos, tios e até amigos mais próximo da família. Por causa disso, a vítima sente medo de denunciar e o agressor fica imune, e por impune e, por mais que insistam em perguntar o que está acontecendo acontecendo, a vítima não diz, ou por ameaças, ou medo de que aconteça algo pior.

A família é a base de tudo, então, é nela que se aprende que não se deve agredir pessoas sexualmente. A família tem que ensinar os filhos desde a infância, que o modo de como como a mulher se veste, o jeito de ser, veste e o seu jeito de ser não define definem se ela quer ou não ser estupradas estuprada e que sexo tem que ser os dois que queiram e não por força maior. O governo também faz parte, pois, a pois a impunidade é o que faz com que o abuso sexual seja frequente. O governo tem que investir mais em leis que dão resultados, e deem resultados e coloquem esses agressores atrás das grades.

Comentário geral

Texto fraco, com muitos problemas de linguagem, que revelam as dificuldades do autor com a escrita. Ele se expressa mal, de modo coloquial ou incorreto, seja pela ambiguidade, seja pela obscuridade de suas palavras. Por outro lado, nota-se que ele compreendeu a proposta de redação e que fez uma reflexão sobre o tema, chegando a conclusões e propostas de solução para o problema apresentado. 

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) falar numa epidemia de estupros já é um pouco exagerado, mas, se ocorre uma epidemia, não é uma epidemia de cultura de qualquer coisa. É uma epidemia da coisa, ou seja, no caso, de estupros. De qualquer forma, é uma expressão que tem impacto no leitor, deixando-o interessado pelo texto. b) Usar o adjetivo psicológico como substantivo é um vício de linguagem inadequado à norma culta. De resto, não é verossímil a ideia de que o estupro é especialmente grave entre jovens por lhes causar traumas psicológicos. Afinal, as vítimas passam por traumas psicológicos independentemente de sua idade.

2) Segundo parágrafo: pessoas não rodam, carros rodam. De resto, toda a frase é coloquial e quer apenas referir-se à ideia de impunidade. Em uma linguagem mais formal, dir-se-ia que: estupradores que deveriam estar presos andam soltos e impunes pelas ruas.

3) Terceiro parágrafo: cerca de milhares é uma expressão vaga demais. Cerca de exige um número determinado para fazer sentido.

4) Quarto parágrafo: a) começa de modo totalmente coloquial e com problemas de concordância. Talvez o autor quisesse dizer simplesmente: é difícil acreditar em quem é geralmente o autor desse tipo de crimes. b) ameaças ou medo de que aconteça algo pior é uma expressão que não faz muito sentido, pois o que aconteça algo pior refere-se a uma situação ameaçadora. Trata-se, portanto, de um só medo.

5) Quinto parágrafo: a) base de tudo é mais uma expressão da linguagem coloquial. b) Melhor que repetir a palavra família seria falar em pais, dizendo que: os pais devem ensinar os filhos. c) Querer ou não ser estuprada é uma expressão complicada: a rigor, nenhuma mulher quer sofrer violência sexual. Se há desejo e consentimento, em princípio, não há estupro. d) quem faz parte, faz parte de algo, e o autor não disse claramente que algo é esse. e) o governo não investe em leis. O governo sanciona ou decreta leis. Se essas leis serão eficientes ou não, isso depende da maneira como essas leis são aplicadas e fiscalizadas. Então, a solução do investimento em leis que deem resultado é genérica demais, além do caráter coloquial da linguagem em que a ideia foi exposta.

 

Competências avaliadas

Itens Nota
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,5
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,5
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,5
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 1,0
Nota final 4,0
Saiba como é feito a classificação das notas
2,0 - Satisfatório 1,5 - Bom 1,0 - Regular 0,5 - Fraco 0,0 - Insatisfatório

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012

Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.

UOL Cursos Online

Todos os cursos