Denuncie o estupro
O estupro vem se tornando cada vez mais frequente em jornais, revistas, rádios e até mesmo em nossa comunidade. O estuprador viola o direito mais simples de um ser humano, o direito de sim ou não.
Quando o crime envolve um homem e uma mulher, essa normalmente levará a culpa por ter usado uma saia muito curta ou por ter rebolado demais, o demais. O problema é que nada justifica um estupro. As pessoas vêm querendo querem achar um motivo pelo para o crime ter acontecido, mas elas não não enxergam que o único culpado é o violentador.
As conversas sobre respeito ao próximo e a imposição de limites devem sempre estar presentes em cada família, o Cabe à família educar, mostrar os limites e a necessidade de respeitar o próximo. O indivíduo tem que crescer sabendo que para tudo há um limite e que esse deve ser respeitado. O estupro pode vir a declinar se mais famílias fizessem desse ato uma rotina mais presente em suas casas.
No Brasil, a cada 11 minutos há um caso de estupro, isso contando apenas aqueles que são registrados, o mau registrados. O mal maior é que é se trata de um crime silencioso, pois muitas mulheres, homens e crianças sofrem calados por medo. O silêncio é um aliado fiel do criminoso, não criminoso: não podemos ficar calados perante a perante tamanha brutalidade.
Auto defesa A autodefesa também é importante no momento em que o estupro está prestes a acontecer, pois saber se defender e gritar por socorro o mais alto que puder pode salvar a vítima de ser violentada. Muitas vezes as crianças e as mulheres são consideras vítimas fáceis por serem frágeis, mas isso tem que mudar, mulheres mudar. Mulheres e crianças precisam andar com um alarme para avisar quem está próximo e se defender da forma que conseguir, chutando partes sensíveis do corpo do agressor para lhe causar dor e assim se livrar.
Radicalizar o estupro por completo Erradicar completamente o estupro é impossível, mas podemos reduzir os caso casos a números muito baixos se juntos combatermos ao o crime. Mulheres, homens e crianças têm o direito de dizer não, respeite-os.
Comentário geral
Texto muito fraco, que demonstra a falta de domínio da linguagem escrita, em afirmações completamente absurdas, desde o começo. O autor não só não sabe expressar suas ideias com um mínimo de clareza, como também não tem noção das diferenças entre a norma coloquial e a norma culta da língua portuguesa. Também não sabe o que deve ser uma dissertação, aglomerando declarações sobre o tema, em vez de encadeá-las numa linha de raciocínio. Apesar de evidenciar a superficialidade de suas reflexões sobre o tema, o autor ainda se sente à vontade para dar conselhos, acreditando que concluir com uma advertência é solução para um problema tão complexo.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) literalmente, o autor diz que se estupra muito em jornais, rádios e TVs, quando quer dizer que o tema está sempre presente nos meios de comunicação. Ou seja, começa falando bobagem. b) O direito de dizer sim ou não não é propriamente um direito que seja reconhecido independentemente. No caso do estupro, o direito que ele desrespeita é o direito à integridade física e não o direito à opinião.
2) Segundo parágrafo: o autor não sabe fazer generalizações e nem onde colocar o foco de suas declarações: só se pode colocar a culpa na mulher, se o crime for cometido por um homem, é evidente. Não é necessário detalhar tanto os motivos que levam as pessoas a jogarem a culpa na mulher, nem "descer" o nível da linguagem até falar em rebolado.
3) Terceiro parágrafo: tornar o ato do estupro numa coisa rotineira nos lares é uma afirmação absurda. Talvez o autor quisesse se referir ao estupro enquanto tema de conversas, mas ele enfatiza que está se referindo ao ato, ou seja, se os pais e irmãos violentarem suas filhas e irmãs com mais frequência o número de estupros diminuiria, o que é evidentemente absurdo até em termos matemáticos.
4) Quarto parágrafo: a) dizer que se trata de um crime silencioso porque as vítimas sofrem caladas é um truísmo. Se elas gritassem, não seria um crime silencioso. b) Dialogar com o leitor ou lhe dar conselhos é um procedimento só recomendável para quem tem domínio do tema e da linguagem. Quem escreve uma série de disparates querer dar conselhos chega a ser ridículo.
5) Quinto parágrafo: a) não só no momento em que o estupro está prestes a acontecer, a autodefesa é útil mesmo antes de se chegar a esse ponto. b) Quer dizer que gritar e bater no estuprador podem dificultar o crime? Incrível! Como é que ninguém pensou nisso antes? b) Onde será instalado o alarme nessas pessoas? No topo da cabeça? c) De fato, se o alarme chamar a atenção de pessoas distantes, não vai adiantar muito... d) Chutar em partes sensíveis para causar dor? Bem, certamente um chute nessas partes não iria provocar cócegas.
6) Sexto parágrafo: o texto se encerra com um erro crasso, uma afirmação do óbvio e um conselho desnecessário. Infelizmente, é lamentável.
Competências avaliadas
Itens | Nota |
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Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. | 0,5 |
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. | 0,5 |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. | 0,5 |
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. | 0,5 |
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. | 0,5 |
Nota final | 2,5 |
Saiba como é feito a classificação das notas | ||||
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2,0 - Satisfatório | 1,5 - Bom | 1,0 - Regular | 0,5 - Fraco | 0,0 - Insatisfatório |
Redações corrigidas
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