Trabalho escravo: um crime que ainda existe
Na escola aprendemos que há muito tempo aconteceu a escravidão, que era comum nas grandes civilizações do passado, como o Egito, a Grécia e Roma. Aprendemos na escola que a escravidão existia na Antiguidade, em grandes civilizações como o Egito, a Grécia e Roma. Lamentavelmente, no entanto, a exploração de trabalhos forçados não é um fato que pertence ao passado: ainda hoje existem, em todo o mundo, regimes de trabalhos semelhantes à escravidão.
Quando pensamos em escravidão, a primeira imagem que vem a cabeça é da época do Brasil colonial: pessoas acorrentadas, sendo comercializadas como se fossem objetos, castigadas com chicotes, mas o trabalho escravo atualmente acontece de maneira diferente. O escravo moderno não tem haver com o tom de pele, não esta está preso em tronco, nem em correntes, mas outros motivos o prendem, como: como dívida fraudulenta com o patrão, recolhimento dos documentos, violência e coerção. Quase sempre são encontrados em ambientes degradantes de trabalhos e jornadas exaustivas ambientes de trabalho degradantes, com jornadas exaustivas.
A maior parte das pessoas vítimas da escravidão moderna fogem foge da pobreza extrema e buscam busca melhores condições de vida e acabam vida, mas acaba sendo exploradas explorada por companhias sem escrúpulos, que se beneficiam dos lucros do trabalho escravo. O que mais revolta é que casos terríveis dessa natureza não são inéditos e e, com toda certeza, não serão os últimos. E, infelizmente, enquanto não houver punições mais rígidas contra o empregador que utiliza a mão de obra escrava escrava, a escravidão não será erradicada.
Portanto, medidas precisam ser tomadas a fim de combater o trabalho escravo. São necessárias punições mais severas ao empregador e investimentos em campanhas de conscientização da sociedade, divulgando uma lista com os nomes das empresas ligadas ao trabalho escravo, assim os os cidadãos preocupados com esteesse problema poderão evitar a compra desses produtos.
Comentário geral
Texto regular, escrito numa linguagem próxima à norma culta. Em termos de estrutura, é um pouco confuso, com uma introdução que se estende do primeiro parágrafo para o segundo e sugestões de solução que iniciam no penúltimo parágrafo. Além dos problemas pontuais, o mais grave é não discutir a proposta que é discutir se a escravidão é um fenômeno intrínseco às sociedades humanas, uma vez que existe desde o mais remoto passado. O autor se limita a comparar a escravidão que ocorreu na história do Brasil com a que ocorre atualmente, não só em nosso país, mas no mundo, para depois apresentar suas sugestões de como lidar com o problema.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: Reescrevemos a primeira oração para colocar seus termos em ordem mais direta, usar o tempo verbal adequado, e evitar a repetição da palavra passado. O trecho não estava propriamente errado, apenas um pouco confuso.
2) Segundo parágrafo: não tem haver é uma forma incorreta da expressão não tem a ver. De resto, há alguma confusão de ideias no parágrafo. Antes, o autor falou da escravidão no mundo antigo, depois passou para o Brasil da Colônia e do Império. Quando fala em tom da pele a referência é exclusivamente ao Brasil, pois no mundo antigo a escravidão também não tinha relação com a cor da pele, cor não tom. Há também uma confusão em falar de como os escravos eram presos no passado (com correntes, no tronco...) e dos motivos que os prendem hoje em dia. O autor passa dos instrumentos da prisão para as suas causas, como se instrumento e causa fossem coisas de mesma natureza. Não são.
3) Terceiro parágrafo: inédito é o que não foi publicado, não se tornou público. Então, seria ainda mais revoltante se os casos de escravidão permanecessem inéditos, não tivessem sido denunciados. Em outras palavras, não se sabe porque o autor considera o ineditismo revoltante. A afirmação que ele parece querer fazer refere-se ao fato de os casos conhecidos não serem nem únicos, nem os últimos.
4) Quarto parágrafo: o autor se repete no que toca às punições mais rigorosas, mas não explica quais seriam essas punições: aumento do tempo de prisão e da multa para os exploradores de escravos? Seria bom explicitar.
Competências avaliadas
Itens | Nota |
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Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. | 1,0 |
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. | 0,5 |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. | 1,0 |
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. | 0,5 |
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. | 1,5 |
Nota final | 4,5 |
Saiba como é feito a classificação das notas | ||||
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2,0 - Satisfatório | 1,5 - Bom | 1,0 - Regular | 0,5 - Fraco | 0,0 - Insatisfatório |
Redações corrigidas
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