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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Julho/2016 Escravizar é humano?

Redação corrigida 150

Escravizar: um ato desumano!

Inconsistente Erro Correção

Escravizar é o ato de forçar as pessoas a fazerem atividades trabalhistas contra sua própria vontade a trabalhos não remunerados. Após a lei áurea, em 1888, (lei que aboliu o trabalho escravo no Brasil) Lei Áurea, de 1888, que aboliu no trabalho escravo no Brasil, escravos de todo o Brasil, país ganharam sua carta de alforria justamente para libertar-se desse tipo de exploração trabalhista. Mas, em pleno o pleno século XXI, infelizmente, ainda existe o trabalho escravo o trabalho escravo ainda existe. As pessoas mais atingidas com a escravidão na era contemporânea são as classes de famílias pobres, por não possuírem recursos financeiros, essas pessoas se rendem a fazerem trabalhos que exigem normas desconhecidas pelos direitos trabalhistas. os pobres, que se sumetem a condições de trabalho análogas à escravidão.

Com a uma perspectiva de vida supostamente melhor, muitos submetem-se a à exploração e aceitam condições desumanas ao suposto trabalho o trabalho em condições desumanas. Indivíduos sem condições financeiras, se financeiras se sujeitam a toda e qualquer proposta de emprego, mal remunerado, e que ultrapassam os limites da jornada de trabalho e das leis trabalhistas.

Normalmente, pessoas que sofrem com especulações trabalhistas, passam por situações constrangedoras, como: Abusos como abusos sexuais, traumas psicológicos, agressões física e mental, entre outros. E por medo de perder o emprego viram submissos a essas situações desconfortante desconfortável.

Famílias de baixa renda são os mais vulneráveis a à exploração trabalhista, por trabalhista. Por não terem condições financeiras viram reféns do abuso trabalhista. O trabalhador, é trabalhador é sujeito a fazer esforço excessivo e de sobre carga sobrecarga para conseguir sustentar mais dias no suposto trabalho.

Com a escravidão durante o século atual, os direitos trabalhistas são deixados de lado pelo os empregadores. O reforço do governo nos direitos trabalhistas e na fiscalização de empresas e micro empresas, colocariam microempresas colocaria em extinção o trabalho escravo. O aumento na A taxa de exploração nas empresas atuais elevam-se eleva-se a cada ano, e se não tiver um porta-voz para combater esse crime aos contra os direitos humanos teremos pessoas se "acabando" de trabalhar para ganhar um salário desmerecido.

Comentário geral

Texto muito fraco, em que basicamente o autor diz repetidamente que as vítimas do trabalho escravo são as famílias pobres, que, justamente pela falta de recursos financeiros, se submetem a jornadas de trabalho contrárias às leis trabalhistas do país. Essa declaração é feita e refeita em quase todos os parágrafos, alternando-se com uma tentativa de detalhar as agressões sofridas pelos escravos nos dias de hoje. Tudo isso, porém, não chega a explicar o que é a escravidão moderna, uma vez que deixa de lado a ideia de trabalho forçado, compulsório e ilegal. Não bastasse isso, o autor não entendeu corretamente a proposta, que pergunta se a escravidão é um problema inerente às sociedades humanas, já que existe desde a Antiguidade. Ou seja, em termos de conteúdo, o texto é insuficiente, mas também na linguagem o texto deixa muito a desejar: o autor não sabe se explicar com objetividade e clareza, escreve muito para dizer pouco. Finalmente, em termos de estrutura, o texto não é uma dissertação, pois não há uma linha de raciocínio desenvolvida com o intuito de chegar a uma conclusão. Há apenas a repetição das mesmas ideias e, no desfecho, sugestões de solução para o problema que pecam por ser confusas e vagas.

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: a) A abolição da escravatura não foi a entrega de carta de alforria aos negros escravos. O autor não sabe o que é carta de alforria, instrumento legal para emancipar escravos durante o período em que vigorava o regime escravocrata. De resto, começa aqui a ideia de que são os pobres que se tornam escravos. Mas o autor diz isso de modo confuso e prolixo. Por que, por exemplo, falar em atividades trabalhistas quando se quer dizer simplesmente trabalho?

2) Segundo parágrafo: repete-se a ideia de que os pobres se sujeitam à escravidão, sendo que a noção de escravidão é equivocada. A escravidão é algo bem mais grave do que uma longa jornada de trabalho e a falta de direitos trabalhistas. Inúmeros trabalhadores que prestam serviços informalmente não têm os direitos trabalhistas que a lei estabelece, mas nem por isso são escravos.

3) Terceiro parágrafo: a) O que o autor quer dizer com especulações trabalhistas? Aparentemente, a expressão não faz sentido nenhum. b) Situação desconfortável (e não desconfortante) não é uma expressão que dê a mínima noção do que, de fato, é o crime da escravidão.

4) Quarto parágrafo: o autor insiste em repetir a ideia de que a pobreza é a causa da escravidão, tentando acrescentar outros traços do trabalho escravo, como o esforço excessivo e de sobrecarga, sendo que a sobrecarga não fica muito clara, pode ser meramente uma outra forma de dizer excessivo, lado a lado ao mesmo adjetivo.

5) Quinto parágrafo: a) Não é verdade que, atualmente, os empregadores tenham abandonado o trabalho remunerado, trocando-o pelo trabalho escravo. Felizmente, a regra ainda é o trabalho assalariado. A escravatura é exceção. b) Reforço nos direitos trabalhistas não significa nada, é uma expressão vazia. c) Taxa de exploração? O que é isso? Um imposto pago para se explorar o trabalho alheio? d) Basta um porta-voz (de quem?) para combater a escravidão? e) Quem se mata de trabalhar e ganha um salário com certeza recebeu um salário merecido. Mas trabalho assalariado não é trabalho escravo.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 50
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 0
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 50
Nota final 150

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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