REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2020 Carnaval e apropriação cultural
Monopólio cultural?
Em meados do século XV a.c., originou-se o alfabeto fenício, primeiro a ser usado em larga escala, originando todos os outros os alfabetos da atualidade. Destacando esse contexto Considerando esse fato, torna-se pertinente destacar abordar a temática de da apropriação cultural, levando em conta fatores como a liberdade individual e as trocas culturais.
Primeiramente, entende-se liberdade como o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa. Tendo em vista isso, descreve-se como expressão da própria liberdade o direito de usar elementos cultural culturais de um povo, desde que não seja com o intuito de ridicularizar ridicularizá-lo e menosprezá-lo.
Além disso, evidencia-se a constante miscigenação cultural ocorrida desde os primórdios da colonização brasileira. Nos apropriamos de conhecimentos, hábitos, músicas e de diversos elementos culturais, assim como no caso do alfabeto fenício, por se tratarem tratar de elementos que não se caracterizam como monopólio, ou seja, posse exclusiva ou propriedade de um só.
Torna-se necessário, portanto, que o conceito de apropriação cultural seja tratado como processo natural de troca cultural entre a população. Assim, cabe ao governo nacional estabelecer uma nova definição judicial pra para esse termo, e implantar em leis a liberdade de apropriação.
Comentário geral
Texto bom, com problemas pontuais apontados a seguir.
Competências
- 1) Texto bem escrito: o autor consegue comunicar suas ideias, apesar de algumas utilizações inadequadas de vocabulário e de deixar certos elementos da argumentação implícitos.
- 2) Houve compreensão do tema e uma reflexão argumentativa sobre ele.
- 3) O autor começou citando o alfabeto fenício, mas não conseguiu deixar claro o que pretendia dizer com isso: ficou implícito que esse alfabeto deu origem a outros, o que deve ter acontecido por conta de apropriações culturais. Ou seja, com isso, o autor quer mostrar que, desde a Antiguidade, ocorrem trocas e não apropriação nas mais diversas culturas.
- 4) Não existem no texto os recursos coesivos necessários para fazer a conexão explícita dos elementos apontados no item anterior.
- 5) É um equívoco pensar que o conceito de apropriação cultural é jurídico e que o problema pode ser resolvido com a criação de leis. É esse problema de conteúdo que puxa para baixo a nota desta competência.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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