REDAÇÕES CORRIGIDAS - Julho/2016 Escravizar é humano?
Um fenômeno comum entre países ricos e pobres
Acredito que um dos grandes desafio de uma sociedade "supostamente" moderna é extinguir da cultura humana o autoritarismo no trabalho que prevalece de sobre os homens de várias maneiras, a maneiras. A mais frequentes frequente delas ao meu ver é o desrespeito as às leis trabalhistas talvez trabalhistas. Talvez essa seja a de menor gravidade, considerando inúmeras denuncias denúncias corriqueiras que lemos em jornais, jornais: trabalhadores em condições sub-humanas, onde subumanas, em que até água para os braçais era racionada parece racionada. Parece coisa de outro mundo, mas foi aqui no Brasil mas precisamente no Estado do Pará presenciado por Auditores do Trabalho mas isso foi descoberto por auditores do Ministério do Trabalho, aqui no Brasil, mais precisamente no Estado do Pará.
Nessas situações situações, o que faltou para um trabalhador na vida, para ele se sujeitar a esse tipo e situação, talvez situação? Talvez a necessidade de sustento da família, falta de uma educação adequada, e essa cultura de escravizar vai passando de geração em geração, tanto para quem a pratica quanto aqueles que sofrem esse tipo de agressão moral, crianças deixam de estudar para ajudar nas despesas de casa, e quanto mais isolados esses trabalhadores o numero número de pessoas nessas condições só aumentam.
Essa cultural cultura existe a há muito tempo tempo, tanto no Brasil quanto em outros países parece países. Parece ser muito natural usar do trabalho do ser humano para benefícios próprio, nas próprio. Nas grandes metrópoles é sempre comum ver trabalhadores vindos de outro países com cargas horárias exaustivas na produção de tecidos.
Acredito já se tornou uma cultura mundial e fica mais evidente na sociedade onde as pessoas menos favorecida de educação, saúde adequada, pela falta de conhecimento de seus direitos e como consequência aceitam essas condições, e isso poderia ser mudado com mais educação de qualidade e em nosso país uma atuação mais frequente do estado Estado brasileiro nas regiões mais distantes, principalmente para os jovem que estão entrando no mercado de trabalho.
Comentário geral
Texto fraco, marcado por uma linguagem coloquial e por frases imensas que desrespeitam as normas de pontuação e de sintaxe, um problema linguístico que o estudioso Othon Moacyr Garcia chama de frase de arrastão, pois ela flui como uma onda de palavras que vão se sucedendo de modo a se espalhar em todas as direções, isto é, antes mesmo de que uma ideia seja devidamente exposta, outras ideias vão surgindo e o resultado é que a declaração que o período deveria constituir se perde num amontoado de declarações incompletas. Não bastasse esse problema, presente nos dois parágrafos inciais e no final, também não há uma estrutura dissertativa propriamente dita, mas uma avalanche de declarações avulsas sobre a escravidão, as quais apenas tangenciam a questão proposta no tema.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) supostamente não precisava estar entre aspas, pois está usada em sentido próprio. b) autoritarismo no trabalho é uma expressão ampla demais, pode se referir tanto a um chefe muito rigoroso até a escravidão. Será um fato realmente público e notório que esse tipo de autoritarismo prevalece sobre a humanidade? Vigora no mundo o completo desrespeito às leis trabalhistas? O autor traça um panorama exagerado desses fatos, para depois dizer que eles não são nada, comparados à escravidão descoberta no Pará. Ora, se isso é de menor gravidade e não faz parte do tema – que é escravidão –, por que o autor se estendeu tanto sobre isso?
2) Segundo parágrafo: o autor vai escrevendo, sem usar a pontuação adequada, vai tocando em várias questões que mal se dá ao trabalho de examinar a fundo, sem a mínima preocupação em juntar os fatos para permitir que deles decorra efetivamente uma conclusão. É a típica frase de arrastão diagnosticada por Othon M. Garcia.
3) Terceiro parágrafo: não, não é comum. Por mais terrível que seja, a escravidão moderna é exceção, não é regra, sem falar que é crime, passível de duras penas (prisão, multa, confisco, expropriação).
4) Quarto parágrafo: mais um fluxo incontido de verborragia, que falha até como sugestão efetiva para o problema, pois superestima o papel da educação e da suposta ignorância dos trabalhadores escravizados.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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