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Ensino médio

Artes - Arte afro-brasileira

Mestre Didi, no evento que celebrou seus 90 anos, no Museu Afro Brasil, em São Paulo - Mastrangelo Reino/Folhapress
Mestre Didi, no evento que celebrou seus 90 anos, no Museu Afro Brasil, em São Paulo Imagem: Mastrangelo Reino/Folhapress

Valéria Peixoto de Alencar

Arte afro-brasileira

Objetivos

1) Estudar a cultura afro-brasileira a partir de sua influência na obra de Mestre Didi.

2 Produzir uma obra a partir de um conto, utilizando os mesmos materiais propostos pelo artista.

Comentários

A Lei nº 10.639 de 2003 obriga os professores a trabalharem a cultura afro-brasileira em sala-de-aula. Com essa aula, será possível unir história oral e cultura material africanas, e sua influência nas obras de um dos artistas brasileiros mais importantes, Mestre Didi.

Material

Para a execução da obra:

- palha

- búzios

- fitas coloridas

- miçangas coloridas

- papel cartão de várias cores

- retalhos de tecidos coloridos

- argila ou massa de modelar

- cola quente

Estratégia

1) Leitura e interpretação do texto.

2) Leitura e interpretação de obras de arte de Mestre Didi.

3) Leitura de contos africanos.

Atividade

A partir da interpretação de uma história contada oralmente, os alunos devem esboçar um desenho que represente um personagem ou elementos da história narrada.

A seguir, tendo como base o esboço, compor a escultura. É importante que o professor ajude os alunos a se familiarizarem com os materiais, especialmente a palha, propor que os alunos encontrem soluções para que ela fique firme, por exemplo, apoiando-a numa estrutura feita com argila ou papel cartão.

A estrutura da escultura deve ser de palha, de modo que, assim que estiver pronta, ornamentar com búzios, miçangas, papel colorido etc., para que represente o personagem ou elemento da narrativa.

Apresentação dos trabalhos.

Sugestões

1) Interdisciplinaridade com Geografia, Português e História.

2) Os alunos podem pesquisar contos africanos.

3) Com crianças menores, é possível propor a construção de uma escultura em grupos, ou ainda, propor a confecção de bonecos em papier collé, para encenar o conto.

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