A relação da terceirização com a precarização do trabalho

NOTA 8,0

A terceirização originou-se nos EUA no século XX XX, logo após a II Guerra Mundial, noMundial. No Brasil foi implementada a partir da década de 1990 e foi desvirtuada com o intuito de reduzir custos e era aplicada somente nas atividades meio atividades-meio.

O presidente Michel Temer sancionou a nova lei da terceirização em 2017 que diz que sancionou neste ano a nova lei da terceirização, de acordo com a qual tanto as atividades meio atividades-meio quanto as atividades fins atividades-fim poderão ser terceirizadas terceirizadas, o que preocupa os trabalhadores em várias questões questões, como as demissões e readmissões, os baixos salários e a precarização do trabalho.

Pode ocorrer uma série de demissões e readmissões dos empregados como terceirizados ou como pessoas jurídicas. Segundo o DIEESE DIEESE, empregados terceirizados recebem 27% menos que os outros empregados pois possuem diretamente contratados, pois têm seus direitos desrespeitados ou violados.

Os trabalhadores terceirizados sofrem mais acidentes de trabalhos e a maior parte das mortes por acidentes de trabalho ocorrem com esses trabalhadores censo também confirmado pela DIESSE que relata de um total de 135 mortes ocorridas em 2013 na construção de prédios, 75 eram terceirizados que eles são reconhecidamente mais explorados pois de 2000 a 2013 3000 trabalhadores terceirizados trabalhavam em condições de escravidão. trabalhadores, ainda de acordo com o DIEESE. Segundo a entidade, de 135 mortes ocorridas na construção civil, em 2013, 75 foram de trabalhadores terceirizados, que são reconhecidamente mais explorados, pois, do ano 2000 ao de 2013, os terceirizados trabalhavam em condições análogas à escravidão.

Portanto, percebe-se que essa lei visa lucro somente para os "poderosos" , que são a minoria do nosso pais país, além disso é um descaso com os menos favorecidos. Cabe a todos os sindicatos de trabalhadores, juntamente com seus membros, tentarem com protestos, greves, reuniões, e reuniões e outras formas levar a voz do povo, ou seja da maioria, para que os deputados e senadores possam criar leis que beneficiem o trabalhador, controlem a inflação e elevem a economia; assim gerará serão geradas empregabilidade e valorização do trabalhador, pois não se justifica acabar com os direitos adquiridos do trabalhador precarizando a vida do povo.

Comentário geral

 

Texto bom, independentemente de se concordar ou não com o ponto de vista do autor, cujas convicções chegam a dar à redação um tom panfletário. Mas ele sabe escrever, de modo que os trechos longos marcados em verde não são correções, mas sugestões para aprimorar a clareza. O autor sabe também expor seu ponto de vista e elencar argumentos em sua defesa É evidente que os argumentos não são muitos sólidos, pois o problema da terceirização pode ser analisado de várias formas diferentes e não necessariamente por uma perspectiva exclusivamente sindical, cujo viés contrário à terceirização é programático e apriorístico. Mesmo deixando isso tudo de lado, porém, há outros elementos questionáveis. Procurando na internet as várias informações atribuídas ao DIEESE, não conseguimos encontrar essa pesquisa sobre mortes na construção civil. Os mecanismos de busca mostraram apenas uma pesquisa sobre mortes de trabalhadores no setor elétrico. Igualmente, a equiparação da terceirização à escravidão, ao menos na esmagadora maioria dos casos, é uma acusação retórica e seria necessário que o autor mostrasse fatos que justificassem a comparação.

 

Aspectos pontuais

 

1) Primeiro parágrafo: o autor está afirmando que a terceirização nos Estados Unidos era correta e a que se adotou no Brasil é desvirtuada? Desvirtuada como? Seria preciso mostrar uma comparação ainda que breve entre a questão nos dois países para se aceitar essa afirmação. Ser aplicada nas atividades-meio faz parte dessa desvirtuação? É o que a frase confusa permite supor.

2) Segundo parágrafo: a) Por que poderosos está entre aspas? Não existe nada que justifique as aspas. De resto, seria melhor falar em elite, em elite econômica, em empresários do que em poderosos. b) Por definição, os que estão no topo da pirâmide social são uma minoria. c) A repetição das palavras trabalhador e povo não chega a ser um problema grave, mas é possível evita-la. d) O que significa elevar a economia? Fazer as pessoas pouparem mais? Tirar a economia do patamar em que se encontra? A expressão é ambígua.

 

Competências avaliadas

Itens Nota
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 1,5
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,5
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 1,5
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 1,5
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 2,0
Nota final 8,0
Saiba como é feito a classificação das notas
2,0 - Satisfatório 1,5 - Bom 1,0 - Regular 0,5 - Fraco 0,0 - Insatisfatório

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