REDAÇÕES CORRIGIDAS - Abril/2017 Terceirização: avanço ou retrocesso?
Zelando pelo bem-estar e segurança do trabalhador
O projeto de lei que visa a terceirização envolvendo a atividade final da empresa das empresas vem dividindo opiniões em todo o Brasil. Indubitavelmente Indubitavelmente, não é benéfica à população em geral, prevendo tornando os salários menores e as condições de trabalho precárias.
Terceirizar é uma opção viável e agradável apenas aos patrões patrões, que certamente diminuiriam seus gastos custos com as atividades exercidas os empregados. Em contrapartida contrapartida, os empregados ficariam prejudicados, uma vez que o esse corte de gastos só seria possível através da diminuição dos salários dos trabalhadores seus salários.
Somado a isso, a precariedade tornaria-se iria se tornar ainda mais presente no cotidiano das empresas, visto que elas não seriam mais responsáveis pelo bem-estar e segurança dos prestadores de serviços. As companhias que oferecem os trabalhadores também preocupam-se se preocupam apenas com o lucro, logo, precarizam todo o sistema de proteção ao operário, de maneira que haja poupança de capital economia.
Sendo assim, é notável conclui-se que a terceirização não é uma realidade condizente com a felicidade da sociedade em sua maioria da maioria da sociedade. É dever do cidadão protestar e mostrar-se contra esse projeto de lei, lutando pelos direitos trabalhistas e humanos.
Comentário geral
Texto regular. O autor se coloca contrariamente à terceirização. No entanto, não apresenta uma argumentação sólida para defender sua posição. Evidentemente, é um fato que as empresas são as principais beneficiárias da privatização. Que para elas ganharem, os trabalhadores têm de perder, ao menos nos salários. Já quanto à precarização a questão é mais complexa do que supõe o autor, até porque a terceirização não vai abolir a legislação trabalhista. Além disso, a questão da segurança no trabalho não é a mesma para todos os trabalhadores, pois uns exercem profissões em que correm mais riscos, outros não. Se um operário, por exemplo, sofrer uma lesão corporal por negligência da empresa onde atua, independentemente de ser terceirizado ou não, ele tem todo o direito de ir à justiça e pleitear indenização ou aposentadoria por invalidez. Portanto, a análise que o autor apresenta é superficial. Ele fala em precarização, mas não consegue explica-la de modo consistente.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) se a divide opiniões, a terceirização não é indubitavelmente prejudicial. Os que são a favor dela certamente porão em dúvida seu caráter prejudicial.
2) Segundo parágrafo: por quê agradável? Os patrões iriam se deleitar com o fato de pagar salários menores? Eles se divertem com a desgraça alheia? Isso é maniqueísmo simplista.
3) Terceiro parágrafo: a) isso é um mal entendido. A terceirização pode ter vários problemas, mas a falta de segurança no trabalho não é um deles, conforme já mostramos no comentário geral. b) O autor falava dos trabalhadores em geral, agora passou a falar somente dos operários, sem se dar ao trabalho de justificar essa escolha. c) Cuidado ao usar palavras que tem significado específico em determinadas áreas, no caso, na área econômica. Seria melhor falar simplesmente em poupar dinheiro ou em fazer economia.
Competências avaliadas
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Redações corrigidas
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