Da Grécia Antiga ao Brasil do século XXI

NOTA 3,5

Protágoras, um Sofista sofista da Grécia Antiga reconhecido por ser Antiga, isto é, um mestre da de oratória e da dialéctica e dialética, afirma em seu princípio afirmava que "o homem é a medida de todas as coisas", sendo coisas". Sendo assim, mostra mostrava que a capacidade da argumentação está no poder persuasivo da retórica. Porém, Platão, divergia Platão divergia dessas concepções. Na visão do filósofo, a postura adotada pelos sofistas, representam sofistas representavam uma falta de compromisso com a verdade. Através desse impasse confronto será possível construir uma nova forma de opinar? opinar, sem falácias e polarizações?. polarizações?

Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana, logo, é válido analisar considerar que o desconhecimento acerca da da história da argumentação influi em conduz a debates fúteis e palavras que induzem o ao ódio. A Em vista disso, é interessante ressaltar que, a que a maioria dos brasileiros estão enraizados está enraizada nas tradições empíricas, apoiando-se somente em experiências vívidas vividas e nas observações das coisas, coisas.

Como foi visto, o poder persuasivo da retórica e a verdade eram motivo de impasse debate entre grandes nomes da filosofia, porém, o debate, deve debate deve ser a junção de ambos os aspectos argumentativo aspectos argumentativos. Unir a intelectualidade e a formação de opinião com a técnica e o cientificismo é um meio de levar a população brasileira a buscar a essência do conhecimento para a construção do pensamento próprio, longe das polarizações. Sendo assim, discutir, é discutir é somar as sabedorias, saber ouvir e respeitar as divergências do Ponto de pontos de vista, teses, crenças, críticas e ideologias do próximo.

Tendo em vista a desconstrução da herança empírica enraizada nos brasileiros, cabe a à sociedade civil (desde estudiosos da filosofia, sociologia e história) incentivar o conhecimento argumentativo, através de palestras e formação de debates em escolas, centro culturais e praças públicas. Por outro lado, são necessárias ações do estado para incentivar a realização de saraus filosóficos e sociológicos junto com debates de cunho histórico com o intuito de ajudar os jovens a formar pensamentos e argumentos sólidos, objetivando uma educação mais aberta e democrática. Assim, será possível formar cidadãos com a capacidade de debater, argumentar e respeitar as opiniões do próximo.

Comentário geral

 

Texto fraco, em que o autor parece estar mais interessado em exibir supostos conhecimentos filosóficos do que efetivamente refletir sobre o tema que lhe foi proposto. O resultado é uma série de equívocos e de sentenças incompreensíveis, das quais poucas coisas se salvam. O que o leitor pode extrair do texto? Que as ideias de Protágoras e de Platão sobre retórica e filosofia não são incompatíveis, que é possível conciliar as técnicas retóricas com a busca da verdade. Além disso, que é possível instruir os brasileiros desse modo para que eles saibam argumentar sem se basear exclusivamente em dados concretos (que o autor chama de empíricos), mas também em abstrações e no racionalismo lógico. São poucas ideias para um texto tão prolixo e tão empenhado em exibir cultura, que se torna pedante e aborrecido. O autor desconsiderou o fato de que deveria escrever uma carta.

 

Aspectos pontuais

1) Primeiro parágrafo: as frases em vermelho são obscuras, para dizer o mínimo. A interpretação da frase de Protágoras é confusa. Basicamente, os sofistas (de acordo com os filósofos) ensinavam a argumentar e ornamentar seus argumentos (retórica) de modo a convencer seus ouvintes de qualquer tese, fosse ela certa ou errada. Não se importavam com a verdade. Na última frase, aparentemente, o autor se pergunta se, através do confronto do método sofístico com o filosófico, é possível chegar a uma conciliação que conduza a uma argumentação tecnicamente perfeita e, ao mesmo tempo, coerente com a verdade dos fatos. Mas isso é o que se pode tentar depreender das frases do autor, que não esclarecem o que ele quer dizer.

2) Segundo parágrafo: argumentar é uma técnica lógica, assim como demonstrar teoremas é uma técnica matemática. Não é preciso conhecer a história da argumentação ou dos teoremas para pô-los em prática. É o desconhecimento das técnicas da argumentação que faz a maioria dos debates não produzirem conhecimento, mas gerarem polarização e ódio.

3) Terceiro parágrafo: aparentemente, aqui, o autor repete o que já disse, mudando somente as palavras e produzindo esse trecho em vermelho, que é ainda mais obscuro e ambíguo do que os anteriores.

4) Quarto parágrafo: as propostas de solução são genéricas e repetitivas, não há diferença intrínseca entre as tarefas que o autor atribui à sociedade civil ou ao Estado.

Competências avaliadas

Itens Nota
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,5
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 0,5
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 1,0
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 1,0
Nota final 3,5
Saiba como é feito a classificação das notas
2,0 - Satisfatório 1,5 - Bom 1,0 - Regular 0,5 - Fraco 0,0 - Insatisfatório

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