REDAÇÕES CORRIGIDAS - Agosto/2017 Brasileiros têm "péssima educação argumentativa", segundo cientista
Sabedoria para argumentar
Brasileiros são muitas vez Os brasileiros são, muitas vezes, um povo que gosta de uma discussão. Seja nas redes sócias sociais ou num barzinho, também ou também, na maioria das vezes vezes, em casa mesmo. Ocorre que essa discussões não tem fundamento têm fundamento, pois os argumentos são baseados em uma ideologia fragmentada. Quando ocorre atos de desentendimentos ocorrem divergências, a opinião do outro pode ser vista como uma ameaça e devido a isto ocorre isso ocorrem brigas sem nexo.
A maioria não sabe lidar com opiniões diferentes e já partem parte para agressão física. Muitas vezes os fatos são baseados em têm caráter religioso ou político. A crença de ter uma argumentação melhor dá a entender que esse tipo de indivíduo e é um ser preferível no padrão social.
A lógica argumentativa e de que o conhecimento é algo a ser praticado e transmitido de forma simples e racional racional. Não e é necessidade de refutar fatos para apresentar uma apresentação plausível. E É possível que o debate seja uma forma de respeitar a opinião do próximo através de controle emocional para aprender com o que este de dê para oferecer. Assim e é necessário mais leitura e interpretação dos fatos para chegar em a uma conclusão de tolerância e ética.
Comentário geral
Infelizmente, o texto é muito fraco. Se considerarmos que os trechos assinalados em vermelho têm problemas mais graves, dois terços da redação já estão comprometidos. Há generalizações equivocadas, apresentações de fatos que não correspondem à realidade e afirmações obscuras ou confusas. Falta coesão às declarações que são feitas ao longo de todo o texto e o parágrafo final é praticamente ininteligível. Além disso, o texto não foi escrito sob forma de carta, conforme pede a proposta.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) O autor faz uma generalização subjetiva sobre os brasileiros e, como não tem certeza do que afirma, inclui na própria generalização uma ressalva: muitas vezes. Se os brasileiros nem sempre gostam de uma discussão, a generalização é contraditória. b) O que o autor entende por ideologia fragmentada? A expressão é muito vaga e pode significar tanta coisa, que acaba não significando nada. c) A divergência pode ser vista como uma ofensa, não como uma ameaça. Basta olhar o significado de cada uma dessas palavras no dicionário para ver que ofensa é mais coerente com a declaração do autor, que de resto é outra generalização arbitrária.
2) Segundo parágrafo: o autor faz três afirmações que não se relacionam diretamente entre si, por falta de conectivos. A primeira é uma generalização incorreta, porque exagerada. A segunda fala de fatos, mas não diz que fatos são esses. Dá para entender que são os fatos que motivam as discussões, mas isso não está devidamente explicitado no texto. A última afirmação é simplesmente incompreensível.
3) Terceiro parágrafo: aqui, aparentemente, o autor já estava tão esgotado que já não consegue construir frases, pontuá-las, distinguir o verbo ser na terceira pessoa do singular do presente do indicativo (é) com a conjunção aditiva e. Há uma redundância de grosso calibre: apresentar uma apresentação. E, para piorar, o autor recorre a um final que não passa de clichê ou de um artifício retórico, para mostrar que ele tem apreço pelos valores que têm sido socialmente exaltados, como a tolerância e a ética.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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