É preferível praticar ou sofrer uma injustiça?
Infelizmente, vivemos em um mundo onde em que tudo é muito injusto, sendo injusto. Sendo assim, acabamos nos acostumando à a sofrer esse mal. Mas e se pudéssemos escolher sobre pratica-lo ou sofre-lo entre praticá-lo e sofrê-lo?
Vivemos isso diariamente, chega a ser triste ver a quantidade de pessoas que passam fome no mundo, a saúde cada vez mais precária, nenhum investimento na educação. E pra onde vai todo o dinheiro dos impostos que pagamos? Há pessoas que tem têm condições de pagar uma escola particular para seus filhos, uma faculdade ou até mesmo um convenio medico convênio médico, mas a grande maioria não tem e tem que depender do estado. Nós temos direitos de poder ter direito a uma qualidade de vida melhor, mas apenas vivemos uma grande injustiça.
Somos injustiçados também até mesmo nas pequenas coisas e ainda escolher pratica-la praticá-la seria uma grande burrice. Só vamos conseguir evoluir um pouco mais e mudar essa situação quando começarmos a praticar o bem, independentemente do quão ruim a situação que está se passando de quão ruim estiver o momento atual.
Assim como o Sócrates, não queríamos optar sobre entre praticar a injustiça ou sofrer, mas mas, se essas são as opções, que nós escolhemos escolhemos ser injustiçados. Temos que ser diferente diferentes e fazer a diferença, não necessariamente precisamos se nos calar diante certas situações, se estar está ruim, temos que que, ao menos menos, tentar mudar a situação e não praticar o mesmo.
Comentário geral
O texto está escrito numa linguagem coloquial, distante da norma culta, mas ao menos permite ao autor exprimir suas ideias com clareza. Também não é uma reflexão sofisticada sobre o tema, apenas algumas constatações superficiais sobre as injustiças do mundo, apesar das quais, para o autor, é melhor sofrer injustiças do que praticar, pois só praticando o bem faremos a diferença. O autor declara suas convicções, mas não aponta argumentos para defendê-las, além de apresentar exemplos de injustiça de um modo confuso.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a pergunta lançada aqui é deixada de lado e só retomada mais abaixo, o que prejudica a coesão do texto.
2) Segundo parágrafo: a) ambiguidade, vivemos isso o quê? A injustiça ou a possibilidade de escolher entre praticá-la ou sofrê-la? b) Como ninguém paga impostos a um inexistente governo mundial, o autor se queixa ao mesmo tempo de problemas mundiais e nacionais, sem fazer a necessária distinção entre os dois tipos de injustiça. c) Em vez de dar razões pelas quais temos direito a uma vida melhor, o autor se contenta em repetir que vivemos numa situação de injustiça.
3) Terceiro parágrafo: a correção final em verde visa adequar a frase à sintaxe do português, bem como evitar a repetição do vocábulo situação.
4) Quarto parágrafo: a) temos que ser diferentes do que para poder fazer a diferença? b) Praticar o mesmo o quê? Aparentemente, segundo o autor, nós sofríamos e não praticávamos a injustiça.
Competências avaliadas
Itens | Nota |
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Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. | 1,0 |
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. | 1,0 |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. | 0,5 |
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. | 0,5 |
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. | 1,0 |
Nota final | 4,0 |
Saiba como é feito a classificação das notas | ||||
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2,0 - Satisfatório | 1,5 - Bom | 1,0 - Regular | 0,5 - Fraco | 0,0 - Insatisfatório |
Redações corrigidas
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