REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2017 É preferível praticar ou sofrer uma injustiça?
Ser injustiçado, a melhor forma de se sobressair
Em um mundo onde em que a prática da injustiça tem destaque existe desde os primórdios, é certo de que a realização ou vivência desse que esse ato não é benéfico nem para o que comete e nem para o que sofre. Porém, deliberando refletindo sobre qual seria o mais prejudicial a à consciência e à dignidade humana, a ação de cometer tal iniquidade se sobressai.
E isso, devido a à questão de que nenhum conflito é mais danoso que o conflito consigo mesmo. Pois, ao Ao cometer injustiça a alguém, estaremos lidando com este esse fato por toda a nossa vida. Ressentimentos, arrependimentos e até atormentações são aspectos que podem fazer parte da vida do sujeito de quem foi injusto. Ademais, com tais aspectos por causa disso, casos de depressão profunda podem se manifestar com facilidade. Como já foram os Existem diversos casos de pessoas que cometeram o feito e não conseguiram processar os acontecimentos posteriores.
Além disso, mesmo que o sujeito alguém tenha um enorme contingente de virtudes, nada irá transparecer mais que os atos iníquos cometidos pelo mesmo por ele. E será principalmente por isso que ele será lembrado. Como podemos visualizar ao lembrarmos sobre a injusta morte causada ao general romano Júlio César, morto Exemplo disso é o assassinato de Júlio César por seu sobrinho de criação e convivência, Marco Júnio Bruto. Este, por ter agido com má conduta Bruto, que, por isso, é lembrado até os dias atuais como traidor. Ou seja, realizar o feito injusto sempre deixará a visão suja do indivíduo para os outros. a injustiça nunca será esquecida.
Sendo assim, evidencia-se a escolha do sujeito em ser injustiçado a cometer o mesmo é preferível ser injustiçado do que injusto. Pois, devemos nos animar por ter de suportar a injustiça, já que a verdadeira desgraça está em comete-la cometê-la, pensamento do filósofo Pitágoras acerca do ato de injustiça tema.
Comentário geral
Texto regular, que tem como méritos seguir a estrutura de uma dissertação, argumentar em defesa de um ponto de vista e, no conjunto, fazer tudo isso numa linguagem clara, apesar de erros gramaticais e outros deslizes, de sintaxe, de semântica ou de estilo. A argumentação é válida, embora não muito sólida. Restringe-se a dois problemas de quem comete uma injustiça: o arrependimento e a infâmia. Realmente, um indivíduo que comete a injustiça pode ser acometido de remorso ou pode ganhar má fama para a posteridade. Isso se ele tiver consciência e caráter. Se não tiver, ele pouco vai se importar com isso.
Aspectos pontuais
1) O título não faz sentido. Não é para se destacar ou sobressair que alguém sofre uma injustiça. Ninguém gostaria de sofrer uma injustiça para se tornar uma celebridade.
2) Primeiro parágrafo: O autor afirma que, num mundo em que prevalece a injustiça, ela é ruim para quem a pratica ou a sofre. E se fosse num mundo em que prevalecesse a justiça, isso seria diferente? Provavelmente não. Então, o texto começa com uma divagação que não vêm ao caso, introduzindo muito mal o assunto sobre o qual vai discorrer.
3) Segundo parágrafo: a) A abertura do parágrafo é aleatória. Na verdade, a declaração inicial está mais ligada ao parágrafo anterior do que a um novo. b) O arrependimento, o peso na consciência, é um argumento válido, mas em vez de explicar melhor esse ponto, o autor recorre a um exagero (o arrependimento se transformando em depressão profunda) e afirmando que esses casos são frequentes e notórios. Se realmente são, o que pode ser questionado, o autor poderia ter dado ao menos um exemplo, para ilustrar de modo concreto seu ponto de vista.
4) Quarto parágrafo: a) O trecho em vermelho não faz sentido: não se evidencia a escolha de ninguém. O que o autor parece dizer é o que sugerimos em verde. b) O filósofo em questão não é Pitágoras, mas Sócrates.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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