REDAÇÕES CORRIGIDAS - Fevereiro/2017 É preferível praticar ou sofrer uma injustiça?
Não seja mais um
Já dizia Sócrates: "A formação do caráter tinha como finalidade a ética, condição essencial da felicidade". O filósofo filósofo, que foi injustiçado, preferiu a morte a ter que deixar seus ideais de lado.
Este Esse ato de injustiça na antiguidade, só Antiguidade só nos mostra que a injustiça sempre esteve presente dentro dos seres humanos, e nos traz o questionamento: "É preferível praticar ou sofrer uma injustiça?".
Existem os Justiceiros justiceiros, que são pessoas que fazem justiça com as próprias mãos, que leva no caso a violência, quando uma pessoa pratica uma injustiça, além de estar corrompendo seu caráter, ela provoca em outras pessoas o mesmo sentindo de estar sendo injustiçado, o que provoca muitas vezes, muita violência.
O ato de praticar uma injustiça pode conter um motivo, mas foge do caráter humano, portanto portanto, quando você que sofre, e esta está do outro lado, você sabe que sua ética e seu caráter estão intactos, vem com uma lição: "não seja assim", "não seja mais um a praticar este ato". A justiça não precisa ser com violência, porém, quanto mais as pessoas praticarem este ato de injustiça, mais violência será gerada, então sim, preferimos estar com Sócrates, a ter o nosso caráter abalado.
Pois, já Como dizia Platão: "Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado".
Comentário geral
Texto muito ruim. Só não zera porque o autor demonstra alguma compreensão do tema e sabe expor sua posição diante dele. Fora isso, infelizmente, a redação é desastrosa. Os dois primeiros parágrafos, na verdade, deveriam ser um só e formar uma introdução. No entanto, mal a introdução termina, o autor passa abruptamente para outro assunto, os justiceiros e a violência. Faz isso nos parágrafos 3 e 4, de maneira caótica, sem obedecer a sintaxe, sem usar corretamente a pontuação. O que ele tenta dizer nesses parágrafos? Aparentemente, que violência não é justiça e que gera mais violência. É uma divagação que mostra que o texto não segue uma linha de raciocínio. Para terminar, o autor se contenta em citar Platão. A citação é apropriada, mas não está adequadamente conectada ao que foi dito anteriormente.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: o que o aluno cita entre aspas não é o que Sócrates disse no diálogo platônico. Logo, as aspas estão erradas, pois induzem o leitor a pensar que a citação é literal, quando não é.
2) Segundo parágrafo: O ato de injustiça na Antiguidade é, de fato, prova de que a injustiça existe há muito tempo entre os homens e não dentro dos homens.
3) Terceiro parágrafo: aqui a redação desanda por completo. O parágrafo é agramatical. Não respeita a sintaxe nem a lógica do idioma. Os justiceiros são um assunto relacionado indiretamente ao tema. Igualmente a violência. Então, parece que o autor se perdeu em meio a seus pensamentos e deixou de lado o foco, passando às divagações.
4) Quarto parágrafo: mais confusão sintática, falta de lógica e perda de foco. Tanto quanto o parágrafo anterior, em termos de comunicação, esse parágrafo é quase nulo. Não chega a declarar nada.
5) É bom citar Platão, mas não ajuda a escapar de uma avaliação ruim, pois a citação está jogada a esmo, tentando ser uma “chave de ouro” para um arrazoado inexistente.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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