Ideologia Sobranceira

NOTA 0,0

Haja vista as diversas áreas da educação atual, se perpetua elevada sobranceria quanto a matérias como: como Artes e Educação Física. Em virtude da abstenção de se compreender o real valor e sentido dessas matérias, alimenta-se o indômito ideal de inferioridade das mesmas quanto ás às demais matérias.

Quiçá, por não serem matérias base como: português matérias-base como português e matemática, sua importância nem sempre é "colocada em pauta". Todavia a má qualidade no ensino nas escolas é combustível de preconceito para com essas matérias.

A saber, artes detém um gigantesco histórico cultural, além disso foi uma das primeiras manifestações do homem pré-histórico. Educação Física instiga o prazer ao esporte e ao exercício físico, que são combatentes diretos da obesidade infantil.

Destarte, o incentivo a arte e a educação física é de responsabilidade do governo e das escolas. Campeonatos de artes e de educação física, além do uso de uma didática mais influente e composta composta, resultam em um estudo mais prazeroso, mais produtivo e acima de tudo que conscientize da importância dessas matérias como integrantes da grade de ensino nas escolas.

Comentário geral

Diante de um texto como esse, o avaliador fica em dúvida de que esteja diante de uma brincadeira ou de uma paródia da norma culta, pois a escolha e a combinação das palavras foge completamente ao lógico e ao usual, seguindo regras que parecem ditadas pela personagem Rolando Lero, da Escolinha do Professor Raimundo. Pior é que por trás dessa linguagem pretensamente culta se esconde uma absoluta falta de ideias, de argumentos sólidos que revelem a existência de uma vida inteligente sob o palavreado vazio.

Aspectos pontuais

1) Título: simplesmente não faz sentido. O que essas ideologias sobranceiras são? O autor usa o adjetivo sobranceiro de maneira equívoca, que não está de acordo com os significados da palavra como se pode conferir em qualquer dicionário.

2) Primeiro parágrafo: a) Não bastasse o uso de sobranceiro no título, o autor recorre aqui ao substantivo sobranceria, mas o que ele pensa que está dizendo com isso? Em língua portuguesa e em lógica, a ideia de uma perpetuação da sobranceria de matérias como as artes e a educação física não faz o mínimo sentido. b) Abstenção de compreender se diz, em português usual, simplesmente falta de compreensão. c) Ao falar em um ideal sabe-se lá por que indômito (= não domesticado), o texto deságua no completo absurdo. Até porque não se trata de achar artes e educação física inferiores a outras disciplinas do currículo escolar, mas de supor que elas sejam opcionais e não obrigatórias.

3) Segundo parágrafo: a) Por que não usar o costumeiro talvez no lugar do inusual quiçá? O autor quer mostrar um domínio de vocabulário que ele não tem, usando palavras antiquadas. Isso não funciona. b) Não se trata de "colocar em pauta", mas de colocar em questão a importância dessas disciplinas. Mas o decreto não vai nessa direção pois questiona a obrigatoriedade dessas disciplinas e não sua importância. c) O autor escolhe sempre as expressões mais inusitadas, aparentemente por que as acha mais bonitas que as expressões tradicionais. Mas isso deságua em outro problema quando se fala em combustível de preconceito, em que a palavra combustível é usada inadequadamente em sentido figurado.

4) Quarto parágrafo: absolutamente, não é o fato de as artes existirem desde a pré-história que lhes dá valor pedagógico. O argumento é equivocado. De resto, não se instiga o prazer ao esporte e nem esse é o objetivo da prática de educação física. E ninguém está falando de crianças, mas de adolescentes pois a reforma é do ensino médio, não do fundamental.

5) Quarto parágrafo: mais uma vez o autor apela a um suposto preciosismo linguístico, ao começar o parágrafo com destarte. De resto, o parágrafo todo não tem muito significado. Aparentemente, por meio de volteios verborrágicos, o autor tenta somente dizer que essas disciplinas devem ser obrigatórias e não opcionais. O que significa uma didática influente e composta? Composta do quê?

Competências avaliadas

Itens Nota
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,0
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 0,0
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,0
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,0
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0,0
Nota final 0,0
Saiba como é feito a classificação das notas
2,0 - Satisfatório 1,5 - Bom 1,0 - Regular 0,5 - Fraco 0,0 - Insatisfatório

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012

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