REDAÇÕES CORRIGIDAS - Outubro/2016 Artes e educação física: opcionais ou obrigatórias?
Ensino médio: uma reforma significante para muitos
Recentemente, o Órgão educacional federal editou uma medida provisória instituindo uma reforma no ensino médio do país. Entretanto, essa medida previa o fim da obrigatoriedade das disciplinas de artes e educação física para o alunos do ensino curricular médio. Ambas são importantes para o desenvolvimento cultural, físico, e físico e educacional no país.
No entanto, Disciplinas disciplinas como essas que ajudam no crescimento humanitário são importantes e com isso deveriam serem ser necessariamente obrigatórias ao currículo anual dos alunos. A educação é a base para o desenvolvimento do ser. O problema ocorre quando os jovens largam o ensino médio antes do término, essa medida fará o despetar da atitude.
Já dizia o filósofo alemão Immanuel kant Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Tais como: ao contrário de acabar com ambas disciplinas,apenas diminuir a carga horária. Criar projetos/palestras educacionais para incentivar-los. Por exemplo: diminuir a carga horária das disciplinas em vez de acabar com elas e criar projetos e palestras educacionais para incentivá-las.
Comentário geral
Texto muito fraco, muito mal escrito. O autor mal consegue expor o que pensa sobre o tema e seu próprio modo de compreender esse tema é equivocado. Isso sem falar nos equívocos conceituais e na falta de uma estrutura dissertativa, em que o autor apresente sua tese e a justifique com argumentos. Até porque os argumentos apresentados no texto são vagos e obscuros.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) órgão educacional federal é uma tentativa de expor com outras palavras (inadequadas) o que, de fato, ocorreu: o Ministério da Educação e a Presidência da república editaram um decreto. O governo editou um decreto. b) A repetição da expressão ensino médio é desnecessária. Assim como é desnecessário falar em ensino curricular. c) O país não se desenvolve com isso. Quem se desenvolve são os brasileiros. De resto, são importantes para o desenvolvimento por quê? O autor não diz.
2) Segundo parágrafo: a) Nada justifica o uso de no entanto, pois não há uma relação de adversidade entre o que foi dito no parágrafo anterior e nesse aqui. b) Por humanitário, talvez o autor tenha querido dizer simplesmente humano. Há uma diferença entre o significado de humano e de humanitário. Basta consultar o dicionário para ver que adjetivo humanitário não faz sentido aí. c) Por que currículo anual? O autor se refere ao currículo de um único ano? Qual? d) Desenvolvimento do ser? Em que sentido o autor usa a palavra ser? Ser é um termo que tem inúmeros significados. Especialmente, quando não é limitada por um adjetivo, como, por exemplo, ser humano. O que essa medida tem que ver com a evasão escolar? No mínimo, o autor deveria explicar por que motivo ele acha isso. e) Despetar não existe, mas, ainda que o autor quisesse ter escrito despertar, a frase permaneceria obscura. O que o autor quer dizer com despertar da atitude?
3) Terceiro parágrafo: a) a citação de Kant é gratuita, pois não se relaciona com o que o autor está tentando falar. b) Se alguém procurar no Banco de Redações do UOL Educação a frase medidas são necessárias para resolver o impasse vai encontrá-la em cerca de 90% das redações aqui publicadas. Isso é um lugar-comum. Um clichê. Primeira observação: não existe problema algum que se resolva sem que alguma medida tenha sido tomada. Segunda observação: impasse não é sinônimo de problema. Não há nenhum impasse propriamente dito em transformar duas disciplinas obrigatórias em opcionais.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
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