2013. O que começou como um protesto contra o aumento da passagem de ônibus em algumas capitais cresce cresceu de forma exorbitante e alcança alcançou o país numa proporção surpreendente. Agora, as motivações são diversas e todas baseadas num principal ponto: A ponto principal: a insatisfação do brasileiro com a gestão governamental em vigor o governo atual. O que que, para alguns, parecia uma simples arruaça com alguns gatos pingados desocupados, vira virou um dos grandes momentos da história brasileira e posteriormente, atinge atingiu seu ápice: A presidente em vigor, Dilma Rousseff, tem Dima Rousseff teve seu mandato suspenso e o tão aclamado impeachment, que para os mais jovens é palavra nova, acontece aconteceu.

Agora, com o presidente interino Michel Temer, a sensação é de que o país vive seu melhor momento. As ruas vazias, as camisas do Brasil, que antes serviam como manto em prol da nação símbolo de amor à nação, de volta aos guarda roupas, e os brados fortes e retumbantes que soavam como uma aclamação, parecem ter se esgotados.

O problema é que nada mudou. A corrupção ainda é uma realidade, a economia está em declínio e o caos ainda impera. O presidente aparece em relatos, no mínimo, questionáveis , quanto a que põem em dúvida sua idoneidade, porém, a população se mantém indiferente a situação e isso não mais lhe apetece à situação, como se isso não fosse do seu interesse.

Ora, se a poucos anos a união dos brasileiros provou sua eficácia, por que a luta não continua?

Fica implícito que o problema não é a situação, e situação e sim os seus compartes. A população que se mostrava esgotada perante tantos problemas da gestão anterior, agora os aceita de bom grado. Há, também uma motivação partidária nisso. Não é novidade que a política usa de meios, digamos, ludibriosos para chegar se chegar onde deseja, e deseja e, para isso, usar a sociedade como massa de manobra é uma das estratégias utilizadas. O comodismo também é alimentado pela mídia que molda a população usando, muitas vezes, da pós verdade pós-verdade.

O povo é forte e tem voz, e voz: isso já foi provado. Agora, basta-os abster se basta que ele se abstenha de diferenças ideológicas que os diferem o divide e unir-se se unir em prol do bem comum, que é o fortalecimento da nação e a mudança necessária para que possamos nos solidificar como um país desenvolvido, ou, a curto prazo, habitável, afinal, a esperança é a última que morre.

Comentário geral

 

Texto bom, apesar de prolixo e, até certo ponto, mal organizado: os quatro primeiros parágrafos são praticamente a introdução do tema, embora o segundo e o terceiro antecipem a argumentação, que, de fato, só acontece no quinto parágrafo. A conclusão, em termos de linguagem, não está bem conectada com o parágrafo que a antecede. Por outro lado, o autor desenvolve uma reflexão pertinente e abrangente sobre o tema, que consegue comunicar ao leitor, ainda que de um modo tortuoso.

 

Aspectos pontuais

 

1) Primeiro parágrafo: como agora, se o autor está se referindo ao que aconteceu com Dilma Rousseff? Essa confusão temporal, que aumenta pelo uso dos verbos no presente do indicativo, só se esclarece no parágrafo seguinte.

2) Segundo parágrafo: a) aqui o agora foi usado corretamente. b) Soavam como uma aclamação? Como assim? Era melhor suprimir essa frase sem sentido.

3) Sexto parágrafo: habitável? Que escolha de adjetivo infeliz. Por pior que esteja a situação, o Brasil não se tornou inabitável.