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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Julho/2017 Por que não há novas manifestações nas ruas?

Redação corrigida 300

Um por todos, todos por um

Inconsistente Erro Correção

Recentemente, o Brasil parou em com manifestações, as quais expressam que expressavam o desejo da sociedade em por um país mais eficiente melhor e menos corrupto.

Entretanto, esses movimentos vieram a se calar, dando isso, pararam de acontecer, o que se deve ao fato que na maioria das vezes ocorrem de que, na maioria das vezes, ocorre violência generalizada, expondo a população em a riscos constante constantes.

As cenas lamentáveis que se presencia nas grandes maiorias das manifestações são de total repúdio. As quais são promovidas por vândalos. No entanto vale ressaltar que nem todos estão ali com o mesmo ideal. Deve-se repudiar as cenas lamentáveis promovidas por vândalos e ressaltar que eles não representam os ideais da maioria dos manifestantes.

Portanto, carros são incendiados, estabelecimento comerciais são furtados, pessoas são feridas. Contudo, a violência passa a ser o foco da manifestação. Com o ato de vandalismo, a polícia passar a repreender, muitas das vezes reprimir, às vezes de forma abusiva e cruel, usando gás lacrimogêneo, spray de pimenta, etc, sujeitando a população a sofrer graves consequências.

Diante disso, espera-se que medidas sejam tomadas, que os vândalos sejam devidamente punidos, e que a Secretária de Segurança Pública, de acordo com seus preceitos reveja preceitos, encontre a forma correta de agir no patrulhamento das massas populares populares, que necessitam se expressar em liberdade.

Comentário geral

 

Texto fraco, com muitos problemas de linguagem e com uma tese que mal se sustenta: a de que as manifestações pararam por causa da violência dos vândalos. Convém lembrar que as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff transcorreram pacificamente, sem registros de violência ou vandalismo. E elas aconteceram posteriormente às manifestações de 2013, em que ocorreram vandalismo. Ora, se houve manifestações pacíficas depois de manifestações em que houve violência, não é a violência que inibe novas manifestações. Além da tese equivocada, o autor se perde na argumentação, estendendo-se na descrição das cenas de vandalismo, introduzidas por conjunções incorretas. Finalmente, depois de creditar a violência ao vandalismo, passa a atribui-lo à polícia e propõe como solução que a Secretaria de Segurança pública encontre a forma correta de reprimir os vândalos, sem prejudicar os demais manifestantes. Com certeza, isso não tem nada que ver com o que a proposta de redação visava.

 

Aspectos pontuais

 

1) O título não tem nada que ver com o texto.

2) Quarto parágrafo: a conjunção portanto expressa uma conclusão, o que não é o caso da declaração que ela introduz no parágrafo. Contudo é uma conjunção adversativa. O trecho em vermelho obedeceria a sintaxe e a lógica se o autor trocasse as conjunções: Contudo, carros são incendiados, estabelecimento comerciais são furtados, pessoas são feridas. Portanto, a violência passa a ser o foco da manifestação.

3) Quinto parágrafo: de acordo com seus preceitos? Como assim? O que o autor quis dizer com essa frase?

 

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 100
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 50
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 50
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 50
Nota final 300

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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