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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Julho/2017 Por que não há novas manifestações nas ruas?

Redação corrigida 600

Mãos Atadas

Inconsistente Erro Correção

Em 1992, houve o um movimento que ficou conhecido como “caras pintadas” em protesto devido aos acontecimentos dramáticos do cujos integrantes ficaram conhecidos como Caras Pintadas, que protestavam contra a corrupção no governo de Fernando Collor de Mello, além disso Mello e pediam o seu impedimento. Além dessa ocasião, o forte descontentamento influenciada pela com a economia e a corrupção, no mandato de Dilma Rousseff, fizera que levou 3 milhões de pessoas pessoas, nos 26 estados saíssem nas estados, saírem às ruas para protestar ao apoio do pelo impeachment da presidente. Por outro lado, o governo atualmente toma uma série de medidas impopulares, as taxas de desemprego não param de subir, porque subir. Então, por que as pessoas não saem nas ruas para protestar?

De acordo com Carla Zambelli, no ano passado existia um só mote que era o impeachment impeachment, simples e fácil de entender. “Hoje são vários “joesley na cadeia”, “fora temer”, “ Dilma sem direitos políticos “, vários: Joesley na cadeia, Fora Temer, Dilma sem direitos políticos”... São tantas coisas que as pessoas não entendem ou não se identificam, porém identificam com elas. Porém, o fato de não participar nas ruas não significa que não existe na população o descontentamento descontentamento entre a população. A rejeição a temer Temer é mior maior do que a qualquer outro presidente que tenha sofrido impeachment, segundo o Maximiliano.

Além disso, o governo temer Temer está em estado terminal, os presidentes e lideres líderestem têm a percepção de que temer Temer não representa o país país, afirma Miriam Gomes saraiva Saraiva, pesquisadora do departamento de relações internacionais da universidade do estado de Rio de Janeiro (UERJ), como (UERJ). Assim também o ex-senador Renan Calheiros disse, querem disse que querem tirar de qualquer maneira o piloto porque a turbulência está cada vez mais insuportável, ninguém agüenta aguenta mais.

È É certo que, como os protestos que foram realizados em 2013 em apoio ao impeachment tiveram uma influencia influência de êxito, não há duvidas dúvidas de que se faz necessário fazem necessárias a volta de pessoas as das multidões às ruas e a vontade de buscar sobre as questões relevantes do país. Desta forma Dessa forma, é necessário que lideres líderes do poder publico, e público e pessoas ligadas diretamente a esse meio meio, como por exemplo sindicalistas, organizem novas manifestações, não manifestações. Não podemos ficar de mão atadas atadas, devemos agir, guiar o povo de volta as às ruas. Ademais Ademias, proporcionar a população formas de educação política, como palestras nas comunidades , nas escolas e engajarem essas pessoas nos debates sobre como se dá a administração do país. A fim de que teremos país, a fim de termos brasileiros com uma consciência política bem formada e mais ativos para lutar por seus direitos.

Comentário geral

 

Texto razoável, apesar de confuso, com o autor perdendo muitas vezes o foco e fazendo divagações que fogem à questão principal. Fora isso, há muitos equívocos factuais, citações mal feitas, o que vai puxando a nota para baixo.

 

Aspectos pontuais

 

1) Primeiro parágrafo: a) Essa introdução histórica é desnecessariamente longa. Bastava o autor dizer: Em nossa história recente, dois presidentes acusados de desmandos e corrupção foram derrubados graças à pressão popular. Por que isso não se repete agora, já que os mesmos motivos estão presentes no atual governo? b) O que pôs o atual governo em cheque não foram as medidas impopulares nem o desemprego, mas as denúncias de Joesley Batista.

2) Segundo parágrafo: a) notar como o autor faz citações aleatórias, aqui fala em Carla Zambelli, sem explicar quem ela é; depois fala em Maximiliano, de quem não dá sequer o sobrenome; afinal dá o nome completo e o cargo de Miriam de Gomes Saraiva. O ideal era que ele fizesse isso com todos as três pessoas citadas.

3) Terceiro parágrafo: a) que presidentes? Presidentes do quê? b) Renan Calheiros ainda é senador (por incrível que pareça!).

4) Quarto parágrafo: a) os protestos de 2013 não foram pelo impeachment de Dilma Rousseff. b) buscar sobre as questões relevantes ao país é uma expressão ambígua, obscura, praticamente não significa nada. c) Primeiro o autor fala em líderes e sindicalistas, depois em nós. É de se perguntar: ele se inclui entre os líderes ou entre os sindicalistas? d) A sugestão final não chega a ser incorreta, mas essa história de propor palestras é um clichê: 90% das redações do Enem sugerem palestras sobre qualquer coisa. De resto, aqui também o autor é prolixo. Bastava dizer: É preciso educar politicamente o povo e torná-los conscientes de suas responsabilidades com os rumos do país.

 

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 150
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 100
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 100
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 150
Nota final 600

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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