REDAÇÕES CORRIGIDAS - Julho/2017 Por que não há novas manifestações nas ruas?
A Constituição reveste à manifestação
É indubitável que a Constituição brasileira assegura o direito à liberdade de expressão e de pensamento, tal como o direito à manifestação, tendo seus preceitos baseados no Pacto de San José da Costa Rica, em que o Brasil ratificou em 1992. Contudo, a sociedade brasileira tem minorizado o uso do direito à manifestação tem se manifestado menos; essa situação pode ter decorrido tanto da ausência da eficiência de suas condutas, para atingir o resultado desejado, quanto da repressão que se dá- em alguns casos- pela autoridade policial.
Como uma das normas do ordenamento jurídico, têm-se o direito de expressar a liberdade de pensamento, sendo adotado, também, em manifestações; essas condutas visão atingir fins que consagrem à melhoria da qualidade de vida, da sociedade. O ordenamento jurídico nacional dá aos brasileiros o direito de se expressar e de se manifestar. Essas normas visam a harmonia social. Denota-se uma diminuição dessas condutas, na contemporaneidade; em que pode ter se dar pelo "desprezo" da administração direta, em representação dos políticos,- para com a sociedade, deixando às exigências da população sem respostas- minorizando minorando a quantidade de manifestantes ou até mesmo das manifestações.
Bem Bem, como Nelson Mandela já dizia, que se deve deve-se inspirar esperança onde há desespero; pois a sociedade brasileira tem sofrido ingerências, pelo ingerências do poder público, em suas manifestações gerando uma ausência futura de outras novas manifestações público em suas manifestações visando evitar que elas se repitam; sem contar o falar no descaso da polícia em resolver resolvê-las de forma pacífica, (pois é o que mais se nota) em que suas pacíficas. As atitudes das autoridades policiais têm mais caráter repressivo do que preventivo.
Tendo em vista os aspectos observados, os indivíduos poderiam promover, como bem dizia Nelson Mandela, a esperança em seus semelhantes e junto à administração direta e indireta, com os respectivos representantes, disseminarem à a repressão, quando necessária se fizer, e atribuir segurança de forma pacífica aos participantes das manifestações.
Comentário geral
Em termos de conteúdo, o texto é bem razoável: o autor apresenta o seu ponto de vista no que toca à ausência de manifestações, bem como apresenta argumentos para se justificar. O grande problema é que a sua linguagem é prolixa e pernóstica, forçando o leitor a ler e reler o texto para captar suas ideias, que no fundo são simples e poderiam ser comunicadas de modo mais claro e direto. Em função desse uso pretensioso da sintaxe e do vocabulário, o autor incorre em erros gramaticais e em trechos ambíguos, equivocados ou sem sentido. Clareza e capacidade de síntese são virtudes em uma redação.
Aspectos pontuais
1) Título: A metáfora não faz sentido: como a Constituição poderia ser um revestimento da manifestação? E a crase antes de manifestação não existe. No caso, revestir é transitivo direto e dispensa a preposição a.
2) Primeiro parágrafo: Há semelhanças entre nossa Constituição e a Convenção Americana de Direitos Humanos (também conhecida como Pacto de San José da Costa Rica). Mas a Constituição brasileira não tomou por base a Convenção, até porque esses pontos em comum, que tratam dos direitos humanos são muito anteriores à Constituição e à Convenção.
3) Segundo parágrafo: exemplo de expressão confusa, que talvez pretenda esconder a simplicidade das ideias com a falta de clareza linguística, é possível sugerir uma forma mais clara e sucinta apenas para a parte inicial do parágrafo. O final é tão repleto de problemas que, mesmo podendo ser traduzido em português claro, merece ficar como está para servir de alerta dos riscos que corre quem quer usar uma linguagem supostamente retórica e bacharelesca.
4) Terceiro parágrafo: a declaração final não faz sentido. O que seria agir preventivamente? Proibir a manifestação? Ora, proibir a manifestação é evidentemente uma forma de repressão.
5) Quarto parágrafo: o autor se excede em confusão no último parágrafo, em que não fica claro de que indivíduos ele fala, por que ele fala em administração direta e indireta, quem são os representantes dessa administração, ou como se pode ao mesmo tempo disseminar a repressão e dar segurança pacífica aos manifestantes.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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