Os limites da informação

NOTA 3,0

Analisando todo um conjunto de fatos importantes que aconteceram no Brasil, é importante destacar que o direito à liberdade da imprensa foi conquistado com luta, após os tempos de ditadura militar e e, ao observarmos atitudes que cerceiam esse direito tão importante importante, nos causa um certo temor de voltar a tempos onde em que não se podia publicar nada que não fosse favorável a quem detém detinha o poder, e isso é péssimo para tempos onde em que se fala tanto em democracia e direitos adquiridos.

Existe um fato que é inegável, inegável: o direito privado da pessoa. E esse claro esse, claro, deve ser garantido a todo custo, sem dúvidas, mesmo quando esta essa pessoa tem uma vida de caráter público, pois sua vida pessoal ainda possui um aspecto privado e este garantido por lei na constituição Constituição, é assegurado.

O que se discute é o contexto como em que as coisas acontecem, aspectos de caráter privado que estão sob sigilo devem ser mantidos assim, e isso é inquestionável, imagina se as conversas entre parentes, os problemas familiares, as conversas com psicólogos e tudo isso fosse divulgado nas redes sociais e nos diversos jornais, a vida privada acabaria e todas as pessoas seriam livros de capa aberta, por isso é importante ter limites as publicações as publicações terem limites. Agora situações de origem pública como processos estão longe de ficar somente em caráter privado é algo que qualquer advogado tem acesso e vetar esse tipo de publicação começa a remeter acontecimentos muito parecidos com a ditadura, onde quando só veiculavam informações de caráter pré-aprovado e isso é muito mal, independente da pessoa que seja veiculada essas informações.

O bom senso é algo que perdemos nessa sociedade contemporânea e imediatista, tanto para um o lado dos que veiculam a informação tanto informação, quanto para os que têm o poder de regular essas informações, as vezes causa-se um mal estar desnecessário de a ambos os lados por não conhecerem seus limites e aí é um dever da justiça barrar.

Comentário geral

 

Texto ruim, muito confuso, em que fica evidente a dificuldade do autor para se expressar com clareza. Também falta coesão e o texto perde a coerência à medida que evolui, chegando a uma conclusão confusa. No conjunto, salvam-se poucas ideias compreensíveis, que têm caráter argumentativo: a) que cercear a liberdade de expressão é um retrocesso aos tempos ditatoriais; b) que, independentemente disso, existe o direito à intimidade; c) que o bom senso talvez fosse a solução para o conflito entre direitos, caso nossa sociedade não o houvesse perdido. É muito pouco para um texto tão extenso e obscuro.

 

Aspectos pontuais

 

1) Primeiro parágrafo: confuso e redundante, o autor repete o adjetivo importante três vezes e usa duas vezes o pronome relativo onde incorretamente. Qual é o tal conjunto de fatos importantes a que o autor se refere? Que dificuldade em expressar uma ideia simples: a de que cercear a liberdade de imprensa é retroceder aos tempos do governo militar. O autor se estende demais, apresentando detalhes que só obscurecem as ideias principais.

2) Segundo parágrafo: o autor se expressa de modo ambíguo. Trata-se de direito da pessoa à privacidade e não de direito privado. Ele deve ser garantido a todo custo? E quando ele conflitar com a liberdade de expressão? O próprio autor já disse que o direito à expressão deve prevalecer, sob pena de retrocesso. Então, o parágrafo chega a ser contraditório. De resto, o autor termina o parágrafo com erros de sintaxe e redundância (o direito garantido e assegurado).

3) Terceiro parágrafo: confuso, obscuro, contraditório. Não resolve o conflito entre os direitos. Apenas diz que a vida privada das pessoas não deve ser exposta, mas que as informações públicas podem ser... públicas, o que é dizer o óbvio. A expressão é livro aberto e não livro de capa aberta. A capa dos livros está sempre à vista de todos que olhem para ele, ou seja, a capa sempre está aberta.

4) Quarto parágrafo: a conclusão é quase ininteligível e se refere mais à falta de bom senso dos que transmitem e recebem uma informação do que ao conflito de direitos que é o tema da redação. Há ainda, para piorar, problemas de sintaxe e informalidade da linguagem.

 

Competências avaliadas

Itens Nota
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 0,5
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 1,0
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 0,5
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 0,5
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0,5
Nota final 3,0
Saiba como é feito a classificação das notas
2,0 - Satisfatório 1,5 - Bom 1,0 - Regular 0,5 - Fraco 0,0 - Insatisfatório

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