REDAÇÕES CORRIGIDAS - Março/2019 Cantar ou não cantar o hino nacional? Eis a questão...
A construção
No século XX, o Brasil vivenciou, após a Revolução de 1930, a ascensão e a queda do governo de Getúlio Vargas, cujas principais características foram a aproximação do governo getulista a aproximação com a classe trabalhadora e o nacionalismo. Percebe-se que que, há décadas décadas, a busca por incitar a sensação de pertencimento do povo brasileiro ao país à pátria existe. Sendo assim, os esforços devem ser mantidos, por meio da valorização do hino nacional, visando a estimular o nacionalismo de uma forma moderada.
Engendrada a partir de um período colonial de jugo à sob o domínio de Portugal, a sociedade brasileira está, de forma a desvalorizar a luta pela construção da identidade brasileira, cada vez mais preterindo os símbolos nacionais do país está cada vez mais preterindo os símbolos nacionais do país, de forma a desvalorizar a luta pela construção da identidade brasileira, o que exprime a necessidade de se propagar propagarem elementos importantes do país para os mais jovens de forma igual. Logo, visto que está sendo desvalorizado pelos jovens, e jovens e, uma vez que se faz importante para estimular o nacionalismo e incentivá-los a se engajar políticamente politicamente, o hino nacional mostra-se uma ferramenta para o desenvolvimento pleno da cidadania.
Contudo, o processo de retomada da valorização do hino deve ocorrer de forma cautelosa, tendo em vista a importância de tal símbolo. Sendo assim, não deve haver a associação de símbolos nacionais a partidos políticos e tampouco deve haver atos que exponham os jovens, como, por exemplo, a gravação não autorizada desses, pois tais atos representariam um projeto contrário ao desenvolvimento da cidadania e desrespeitoso aos cidadãos.
Infere-se, portanto, que o hino nacional deve ser executado nas escolas do país, seguindo um projeto que vise apenas ao desenvolvimento do nacionalismo sem um caráter exacerbado. Desse modo, poder-se-á, finalmente, executar o hino nacional nas escolas, visando a estimular o nacionalismo nos jovens e, por conseguinte, torná-los questionadores dos problemas e da ordem existentes no país.
Comentário geral
Texto bom, com problemas pontuais que impedem o corretor de lhe atribuir uma nota mais alta. De qualquer modo, nota-se o potencial do autor para se aprimorar.
Competências
- 1) O autor se expressa bem por escrito, com poucos erros, de pouca gravidade. Os trechos assinalados em vermelho referem-se ao conteúdo da redação, exceto a expressão "de forma igual", no segundo parágrafo, que não faz sentido. Propagar de forma igual? Como assim? Seria possível propagar de forma diferente? O que exatamente o autor quer dizer com isso? O leitor não tem como saber.
- 2) O autor compreendeu o tema e dissertou sobre ele, mas deve-se notar a redundância na questão de que o hino estimula ou desenvolve o nacionalismo, tópico que reaparece no texto quatro vezes, desnecessariamente.
- 3) Há vários problemas com a argumentação: em primeiro lugar, teria sido melhor que se falasse em "patriotismo", em vez de "nacionalismo", palavra que tem conotações negativas. Não se entende em que o domínio colonial português é prejudicial a uma identidade brasileira. Pelo contrário, é um dos fatores constituintes de nossa identidade nacional. Além da redundância apontada no item anterior, o autor atribui ao ato de cantar o hino não só o estímulo ao nacionalismo/patriotismo, mas, por meio disso, a capacidade de criar cidadãos que questionem os problemas e a ordem do país. Por um lado, é uma atribuição exagerada, por outro não dá conta do problema aparentemente paradoxal que o autor quis expressar, isto é, deve-se ser nacionalista, amar a nação, mas sem perder o espírito crítico com relação aos problemas sociais da nacionalidade.
- 4) O texto é coeso e coerente. O que o prejudica o texto enquanto todo é a redundância já apontada. Em vez de haver uma progressão da tese para sua defesa argumentativa e conclusão, há essa repetição que parece fazer o texto não evoluir.
- 5) O final é particularmente prejudicado pela redundância e pelo exagero já comentado na argumentação.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.