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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Outubro/2017 A terapia de reversão da orientação sexual

Redação corrigida 200

A cura gay

Inconsistente Erro Correção

Como sabemos, em setembro de 2017 2017, houve um grande movimento de comentários nas redes sociais em relação a à “cura gay”.

Não é difícil alguém raciocinar que que, se uma pessoa quer mudar seu gênero de sexualidade de gênero, ou então apenas mudar a sua aparência e seus atos, esse indivíduo não vai deixar de ser diferente de alguém, nem mais habilitado, nem menos.

Injustiça é querer que a humanidade siga um padrão. Injustiça é querer reverte-la revertê-la naquilo que ela não é por dentro, naquilo que ela não quer ser.

Ou seja, no ponto de visto vista não somente de uma, ou duas pessoas, não uma ou duas pessoas não existe reversão de sexualidade.

O que fazer para mudar pensamentos contras e atos de maldade? Numa governamentação em que se encontra nosso país, nem a lei está sendo respeitada, e quando é, a penalidade é cumprida porém curta. Na situação em que se encontra nosso país, as leis não são respeitadas e a impunidade é muito grande. Portanto, não há muito o que fazer, além de todos os injustos começarem a ser humanos de verdade e deixar a tamanha ignorância pro de lado e respeitar por vontade e ética própia própria.

Comentário geral

 

Texto muito fraco. Nem utilizando parágrafos e frases curtas, o autor consegue ser claro e um dos grandes problemas do texto é a obscuridade ou a incapacidade de comunicar efetivamente uma ideia. Enfim, são tantos os problemas, que é melhor apontá-los pontualmente.

 

Aspectos pontuais

 

1) Primeiro parágrafo: o que seria um grande movimento de comentários? Os comentários fizeram ginástica na internet, ficaram irrequietos, se mexendo demais, dando pulos? Para mostrar o absurdo da expressão, somos forçados a recorrer à ironia. O que houve foi uma grande quantidade de comentários. Mas não foram esses comentários que deram origem à proposta de redação e sim a disputa entre a decisão de um juiz e o Conselho Federal de Psicologia.

2) Segundo parágrafo: o que o autor quer dizer, mas diz de modo confuso e incorreto, é que a escolha da orientação sexual de uma pessoa não a modifica sob o ponto de vista do convívio social nem da ética, que ela tem direito ao mesmo respeito que as pessoas com outras orientações.

3) Terceiro parágrafo: aqui, a declaração em vermelho é tão mal formulada que beira o absurdo: ninguém quer reverter a orientação sexual de toda a humanidade. O parágrafo começou bem, mas o autor não conseguiu desenvolvê-lo dentro de parâmetros lógicos.

4) Quarto parágrafo: mais que obscuro, o parágrafo é enigmático. O que o autor quer dizer com ele? Par o leitor, a declaração não faz o mínimo sentido.

5) Quinto parágrafo: a) o que são pensamentos contra? Contra o quê? b) Sugerimos em verde uma interpretação escrita corretamente daquilo que o autor parece ter tentado dizer, até inventando uma palavra como governamentação.

6) Sexto parágrafo: além de mal escrito e confuso, diz que não jeito de resolver o problema. Quando muito, os preconceituosos deveriam deixar de ser preconceituosos. Ah, se as coisas fossem assim tão simples!

 

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 50
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 50
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 50
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 0
Nota final 200

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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