REDAÇÕES CORRIGIDAS - Setembro/2017 Como melhorar a educação, sem valorizar o professor?
A educação é um bebe [bebê]
Conhecimento sobre a realidade do brasileiro é para a política apenas números de lucro ou dívidas a serem pagas, pois são poucos os que já passaram por escolas públicas e hoje nos representam, a base dos problemas educacionais começam começa em Brasília.
Educar a ignorância sobre o país trazida pelos alunos - que não entendem de política porque seus pais e amigos não debatem temas como crise econômica, corrupção ou alienação, por exemplo - enquanto a mídia anuncia, de modo sensacionalista, os feitos das operações policiais forma opiniões de que tudo pode ser feito e não existe justiça, logo é uma batalha árdua para qualquer professor.
A escola ajuda na formação de caráter, no entanto, nossos mestres não podem arcar com a responsabilidade fora do horário de aula. Os projetos para incluir os jovens, estão jovens estão “sem verba” e diminuindo, não há incentivo da mídia ou do governo para que eles busquem realidades e se tornem resilientes em sua comunidade.
Segundo Rousseau “A educação do homem começa no inicio início de seu nascimento”, logo é preciso educar os pais desde a infância, durante e após o nascimento de seus filhos, criar mais grupos para jovens e adultos entenderem a história e atualidade de nosso país.
Comentário geral
É lamentável ter de atribuir uma nota tão baixa a um texto cujo autor demonstra ter ideias, algumas das quais vigorosas e contundentes. No entanto, em termos de linguagem, o texto é completamente agramatical, o autor se expressa com uma sintaxe própria, que não é da língua portuguesa, e, portanto, não consegue transmitir ao leitor, com clareza e precisão, o que ele tem a dizer. Não bastasse isso, o tema proposto é apenas tangenciado, pois o autor nada fala sobre a valorização do professor.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: traduzindo para a língua portuguesa, o autor parece dizer que a educação só interessa aos nossos governantes, na medida em que pode lhes trazer lucro, portanto, o núcleo do problema educacional se encontra em Brasília, a sede do Estado brasileiro. Ninguém questionaria essa posição e não faltam fatos concretos para comprová-la, só que o autor redigiu tudo isso de modo extremamente confuso.
2) Segundo parágrafo: em termos de sintaxe, o parágrafo é desastroso, porque o autor tenta falar de muitas coisas ao mesmo tempo, num período gramatical muito longo, em que os elementos que fazem a conexão entre as orações, quando existem, são precários.
3) Terceiro parágrafo: embora seja o único em que o autor consegue se expressar clara e corretamente, termina com expressões cujo significado é vago: o que quer dizer, exatamente, buscar realidades? Tornar-se resilientes em sua comunidade? Como assim?
4) Quarto parágrafo: a citação de Rousseau está incorreta. Onde o autor da redação fala em início, Rousseau fala em momento. “A educação do homem começa no momento de seu nascimento”. Início do nascimento é quando o bebê começa a sair do ventre materno e seria impossível afirmar que o bebê esteja tendo algum de aprendizado formal nesse exato instante. O parágrafo prossegue com outros disparates: educar os pais na infância? Na infância, a maioria das pessoas ainda não se tornou nem pai nem mãe... E como se faria essa educação dos pais, antes, durante e depois do nascimento de seus filhos? Haveria professores particulares para cada pai e mãe do planeta? Que grupos de jovens são esses? Ensinar-lhes história e atualidades já não é feito nas escolas, de um modo geral?
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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