REDAÇÕES CORRIGIDAS - Agosto/2016 Escola no Brasil: com partido ou sem partido?
A geração que construiu seu partido
Representado pelo projeto de lei 193/2016, o movimento “escola sem partido” alega querer proteger alunos da doutrinação coordenada em escolas de todo o Brasil. Ao longo da história, conflitos foram travados a fim de defender ideias, fronteiras foram construídas e territórios tomados. O conhecimento é a arma mais poderosa, e poderosa e o debate é a sua munição. Sendo assim, a chamada “neutralidade política na educação” apresentaria eficácia contra o senso crítico dos jovens?
Deste modo, controlar o que é dito em sala de aula limita o conceito de lecionar, que deveria ser feito através da troca de conhecimentos. Tamanha é a responsabilidade em defender um ideal, ainda mais tendo a visão focada apenas em um dos lados, a ignorância apresenta perigo para a sociedade. Entretanto, no caso de jovens que dominam o assunto político o ameaçado é o Estado.
Analisando casos da educação sendo controlado controlada, a escola foi palco de divulgação de ideias, onde, distorcendo a realidade, esculpiram a mentalidade de uma geração. Sendo assim, privar restringir o debate político e livre é uma maneira de cultivar uma geração submissa ao que geradores de opinião propagam. Em tempos onde em que adolescentes organizam grupos políticos e discutem questões sociais, o movimento “escola sem partido” seria um retrocesso e mais um motivo para a revolta dessa legião de ativistas.
Comentário geral
Texto insatisfatório. Não é uma dissertação, mas uma coletânea de afirmações avulsas, muitas obscuras ou ambíguas, em que quase nada de objetivo é comunicado ao leitor. O uso das palavras em especial, ou seja, a escolha vocabular que o autor emprega é completamente inadequada para expressar suas ideias com clareza, de modo que o leitor chega a se perguntar se realmente há ideias por trás de frases tão vazias. Há também muitos erros gramaticais. Finalmente, a que geração o autor se refere, seja no título, seja no texto?
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) o projeto de lei não representa a organização Escola Sem Partido, mas é elaborado de acordo com a concepção da educação do movimento. b) O que o autor entende por coordenada? No contexto em que a palavra foi usada, ela não faz sentido. c) Sim, houve muitos conflitos armados ao longo da história, mas o que isso tem a ver com o tema? A declaração parece ter sido feita apenas para justificar a comparação que há depois dela entre conhecimento/debate e arma/munição. d) A pergunta final não faz sentido. É impossível dizer ao certo sobre o que o autor está falando.
2) Segundo parágrafo: a) Não é o conceito de lecionar que está em questão, mas a prática do professor em sala de aula. O conceito não é feito pela troca de conhecimentos. Ele compreende a troca de conhecimentos, a troca de conhecimentos é fundamental no conceito de lecionar, mas, de novo, não é o conceito que vem ao caso. O segundo período do parágrafo é um verdadeiro enigma. Tamanha é a responsabilidade em defender um ideal, ainda mais tendo a visão focada apenas em um dos lados, a ignorância apresenta perigo para a sociedade? Como assim?
3) Terceiro parágrafo: se enquadra no mesmo caso do final do parágrafo anterior. Não se consegue descobrir o que exatamente o autor quis dizer. Parece que ele se esforça tanto para dar nome às coisas de um modo original, que acaba escrevendo de um modo totalmente subjetivo e impenetrável para o leitor.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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