REDAÇÕES CORRIGIDAS - Agosto/2018 Redes sociais e manipulação política
A ignorância é a maior arma do candidato
É certo afirmarmos que a população brasileira é bastante ignorante quando se trata de política e políticos, isso políticos. Isso pode ser visto confirmado quando perguntamos aos eleitores sobre seus candidatos na última eleição e e, na maioria das vezes vezes, nem se lembram o nome dos seus nomes. É muito fácil manipular alguém que não guarda informações sobre seus candidatos e que não investiga o passado antes de votar, é votar. É com essa falta de informação que os candidatos estão se armando para as próximas eleições.
Sabe-se que o uso das redes sociais cresce a cada ano e e, para atingir um número cada vez maior de eleitores eleitores, os políticos contratam empresas especializadas em publicar informações falsas sobre adversários e muitas vezes aumentar o número de informações sobre si mesmos, pois pois, entre tantas informações irrelevantes irrelevantes, aquelas que são contrárias às suas vontades passam despercebidas. Portanto, o uso de manipulação em informações é uma ferramenta que está em alta no meio político, seja para agregar em melhorar seu próprio perfil ou desestabilizar o perfil dos concorrentes.
Outro ponto muito importante é que que, muitas vezes vezes, os próprios eleitores acabam se tornando multiplicadores de informações falsas, pois fazem isso acreditando que as informações contrárias aos seus candidatos são sempre verdadeiras; quase nunca buscam verificar a origem da informação e a sua veracidade. Dessa forma, as informações falsas se multiplicam muito mais que as informações verdadeiras, muitas vezes causando danos irreversíveis.
Desse modo, podemos considerar as redes sociais como uma ferramenta de grande impacto nas informações, sejam elas verdadeiras ou manipuladas, mas uma forma de validar a veracidade das informações é consultar suas origens e os responsáveis por sua publicação antes de repassá-las. Uma simples consulta efetuada sobre as pessoas que publicaram ou enviaram a informação já é suficiente para diminuir drasticamente o número de informações falsas e manipuladas.
Comentário geral
Texto razoável, que poderia obter nota melhor se o autor não tivesse cometido os deslizes assinalados em vermelho nos segundo e terceiros parágrafos: são trechos confusos que trucam a argumentação como um todo. Do mesmo modo, a proposta de solução também parece não se dar conta da realidade do problema da manipulação das informações nas redes sociais.
Aspectos pontuais
1) Primeiro e segundo parágrafo: fórmulas como “é certo que” ou “sabe-se que” em nada contribuem com as declarações do autor, são muletas verbais, em que o autor se apoia para dizer que a afirmação que ele faz é notória. Ora, se ela é notória, é desnecessário usar a fórmula. É melhor passar direto à afirmação.
2) Segundo parágrafo: o combate nas redes sociais é para valorizar alguns políticos e desvalorizar outros. Quem o pratica não espera convencer os leitores pelo excesso de informação. Esse argumento não está nem claro, nem parece ter fundamento.
3) Terceiro parágrafo: mais uma vez, o autor se expressou de modo confuso, misturando falso e verdadeiro. Como isso é o ponto central de sua argumentação, o problema é grave: o autor não sabe expressar com clareza e correção suas ideias.
4) Quarto parágrafo: a maior parte dessas informações falsas e caluniosas são feitas de forma anônima, por perfis falsos, então é impossível consultar pessoas, pois essas pessoas podem nem existir. Ou seja, a sugestão para solucionar o problema é impraticável.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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