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REDAÇÕES CORRIGIDAS - Outubro/2018 Patrimônio histórico e cultural brasileiro: um caso de descaso

Redação corrigida 400

A importância da história

Inconsistente Erro Correção

Achados arqueológicos são de extrema importância para reconstrução do passado. O fóssil da fóssil Luzia, o mais antigo da América, séria seria capaz de responder muitas questões sobre o povoamento desse continente, isto é, caso Luzia não estivesse no Museu Nacional; local esse que serviu de palco para o povo brasileiro ver o passado ser consumido pelas chamas.

Péssimo manuseio de material inflamavel inflamável, fiação de má qualidade e estrutura em decadência; essas eram as condições em que se encontrava o maior acervo histórico da América Latina. O descaso com o patrimonio patrimônio histórico estava claramente visivel visível, visto que o Ministério Público adivertiu advertiu diversas vezes, deste desde 2004, sobre o riscos de incêndio. Incapaz de competir com estágios estádio de futebol e obras inacabáveis inacabáveis, o museu encontrou o seu fim.

Na animação Wall-E, produção da Disney, nos deparamos com uma raça humana alienada, sem o menor conhecimento das suas origens. Esse cenário não estar está muito distante da população brasileira, Visto visto que a negligência pois pôs abaixo importantes centros culturais: Instituto Butantan, Memorial da America América Latina, Museu da Lingua Língua Portuguesa.

Desse modo, é necessário que o Ministério Público tenha maior poder a respeito dos espaços culturais, com o intuito que haja uma maior fiscalização em tais ambientes acompanhadas de restaurações e manutenções necessárias. O auxilio auxílio de ONGs é de extrema importância no momento de cativar a população, por meio de divulgação em site e escolas, mostrando as atrações culturais e o seu legado histórico.

Comentário geral

Texto regular. O autor introduz bem o tema, mostra as causas do problema, faz uma brevíssima reflexão sobre a importância do patrimônio histórico (no terceiro parágrafo) e aponta sugestões de intervenção, sendo que, nessas duas últimas etapas, a coesão também deixa a desejar. Apesar de se comunicar bem, o autor comete erros de ortografia recorrentes e inaceitáveis. Mas o que falta efetivamente ao texto é argumentação: simplesmente comparar a situação brasileira a uma animação de ficção científica não chega a ser um raciocínio, mas tão somente uma intuição. De resto, a sugestão de intervenção está muito mal expressa, embora seja coerente.

Aspectos pontuais

1) Segundo parágrafo: o que são essas “obras inacabáveis”? Talvez o autor tenha querido dizer obras “inacabadas”.

2) Terceiro parágrafo: a) a comparação é muito breve e também exagerada, em termos de conteúdo. A situação mostrada na animação é muito mais grave, já que trata de toda a Terra e toda a humanidade. b) Misturar o verbo “pôr” com a conjunção “pois” é um erro grave de ortografia, pois denota má alfabetização.

3) Quarto parágrafo: o autor se explica mal. O Ministério Público pode fiscalizar, mas não executar a manutenção e a restauração de qualquer patrimônio. Nisso, só as próprias instituições podem atuar, desde que bem financiadas e geridas.

Competências avaliadas

As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Título nota (0 a 1000)
Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita. 50
Compreender a proposta da redação e aplicar conceito das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo. 100
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. 50
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. 100
Elaborar a proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural. 100
Nota final 400

Redações corrigidas

Título nota (0 a 1000)

Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.

Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.

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