REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2016 Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?
A peste negra brasileira
Assim como a peste negra assombrou os europeus no século XIV, e XIV e o vírus ebola assombrou o mundo inteiro entre 2014 e 2015, a espécie de mosquito Aedes aegypti tem assombrado a população brasileira novamente atualmente. De quem é a culpa afinal por essa ineficaz erradicação?
Ao analisar, é possível ver que a crise política se estendeu à questão inclusive. A má administração dos impostos impostos, abusivos, diga-se de passagem, obtidos da população e a desonestidade por parte daqueles que deveriam representar o povo povo, entretanto, redirecionam o dinheiro do seu propósito inicial.
Outro fator a ser considerado é a resposta da população a essa à batalha contra este esse mosquito. Por viver em constante violência e insegurança, há falta de confiança em permitir que agentes sanitários entrem nas residências, principal criadouro, para exterminar focos de larvas do inseto. Os inseticidas vendidos nos mercados não são eficientes o suficiente e o fumacê utilizado no centro urbano foi usado com tanta frequência que se tornou ineficaz e tornou os mosquitos mais resistentes e capazes de transmitir outras doenças.
Concluí-se Conclui-se, portanto, que a culpa final recai sobre o governo que não agem age em sua maioria de honestidade e, por conta da falta de segurança pública, provoca a insegurança e desconfiança da população. É necessário que os políticos e o poder judiciário Poder Judiciário escutem e atendam ao apelo da população e que a justiça seja feita com aqueles cujo papel era representar o povo e suas necessidades, contudo, apenas enxergam o seu próprio nariz.
Comentário geral
Texto fraco. O autor tem um domínio insuficiente do idioma escrito. Não só desconhece a norma culta, como tem dificuldade de se expressar com clareza e precisão mesmo em norma coloquial ou informal. Há muitos trechos confusos, em que mal se pode compreender do que o autor está falando, pois ele escolhe um vocabulário inadequado e o combina de modo equivocado, formando frases agramaticais, de sentido obscuro ou sem nenhum significado.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a) o texto começa com uma equívoco histórico, numa comparação inapropriada. O estrago feito na Europa do século XIV pela peste negra foi imenso: estima-se que um terço da população do continente tenha morrido. Felizmente, as doenças provocadas pelo Aedes aegypti estão muito longe de ter essa letalidade. b) Erradicação ineficaz é um disparate. Se não houver eficácia, não há erradicação. Erradicar significa exterminar totalmente e se não se extermina totalmente não há erradicação.
2) Segundo parágrafo: a) Ao analisar o quê? Analisar é verbo transitivo e pede um complemento. b) A frase, do jeito que está, não faz sentido. O aluno parece quer dizer que a crise política, inclusive, interfere com o combate ao Aedes aegypti, mas não é isso o que ele diz. Ele afirma que a crise política se estendeu a uma tal questão inclusive, que é outro disparate. Além do mais, não é a crise política que está em questão, mas sim o desvio de recursos públicos. c) O leitor é obrigado a uma ginástica mental para traduzir a última frase em vermelho, que quer dizer simplesmente que o desvio de recursos da saúde está na raiz da ineficácia do combate ao Aedes aegypti.
3) Terceiro parágrafo: a) não dá para afirmar que as residências são o principal criadouro. Há também os terrenos baldios e os imóveis abandonados. b) Com base em que o autor diz que os inseticidas vendidos no mercado são ineficientes? E, além do mais, qual é esse centro urbano a que ele se refere? Uma vez que usou essa expressão no singular, ele só se refere a uma cidade específica, como se só uma cidade estivesse enfrentando o problema. c) A questão da criação de mosquitos mais resistentes aos inseticidas conhecidos é mais complexa do que o autor consegue dar a entender.
4) Quarto parágrafo: a) a confusão é tão grande que é impossível dizer o que o texto afirma. Talvez seja: a maioria do governo não age com honestidade. Ou se combinam as palavras corretamente, ou elas não fazem sentido. b) Na conclusão, o texto perde o foco e se esquece totalmente do combate ao Aedes aegypti e às doenças por ele transmitidas.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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