REDAÇÕES CORRIGIDAS - Setembro/2018 Direitos humanos: em defesa de quem?
A população mudando os pensamentos antigos
Apesar de se destacar enquanto potência econômica mundial, o Brasil ainda vivencia problemas sociais arcaicos, como o mau uso dos direitos humanos. Diante da gravidade dessa questão, urge a mobilização da população e do Estado para uma solução.
Nesse contexto, vê-se que as pessoas as quais que defendem os direitos humanos para todo cidadão, mesmo os que cometeram crimes, são chamadas de defensores de bandidos. Assim como um cidadão trabalhador precisa de defesa defesa, o ladrão ou assassino também, pois a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, diz que todo cidadão do mundo merece proteção, mesmo alguns desrespeitos colocando essas pessoas em risco de opressão e até mesmo intolerância. É inadmissível achar que diferenciando uma pessoa da outra o Brasil irá para frente, na verdade frente. Na verdade, somente irá retroceder.
Ademais, hoje muitos traficantes não permanecem na prisão ou até mesmo nem chegam a ir por burlar as regras. Como no caso da vereadora Marielle, depois de seis meses do crime crime, ainda não se achou quem cometeu tal barbárie, tanto que a Organização das Nações Unidas (ONU) está querendo respostas da nação brasileira. Esse fato mostra o quanto à a sociedade deve mudar, pois as policias polícias vão as às ruas armadas, investigam, porém muitos dos casos não são respondidos resolvidos, fazendo com que a população se revolte e busque a justiça com as próprias mãos. Assim a violência vai aumentando esporadicamente. É inaceitável que o Brasil use mais forças militares e não trazem consiga a diminuição da criminalidade.
Portanto, cabe ao governo, investir governo investir mais em educação, pois como disse Antônio Lobo Antunes, um povo que lê, nunca será um povo escravo. Outrossim, deve deve-se implementar uma politica política mais rigorosa sobre a na segurança púbica pública, sem usar bastante as forças miliares, baseado baseada em mais inteligência para sanar o uso de drogas e armas no meio periférico do país. Isso com o intuito de amenizar a criminalidade e a ignorância da população, trazendo melhorias nas cidades brasileiras e o aumento de casos solucionados.
Comentário geral
Texto regular, com muitos problemas pontuais graves. Basicamente, o autor faz um raciocínio tortuoso, que mais se assemelha a divagações do que a uma sequência dissertativa. Além disso, como esse raciocínio é truncado por frases ambíguas ou até sem sentido, o conjunto acaba ficando prejudicado, mesmo que se veja potencial no autor para aprimorar seu trabalho.
Aspectos pontuais
1) O título não tem a mínima relação com o texto. Em nenhum momento o autor mostra que a população está mudando o seu modo de pensar.
2) Primeiro parágrafo: os direitos humanos não são uma coisa a ser bem ou mal-usada. São princípios de direito que podem ser adotados ou não, respeitados ou não. É muito ruim, logo no primeiro parágrafo, se expressar inadequadamente, ainda por cima sobre o tema da redação.
3) Segundo parágrafo: a frase em vermelha não faz sentido. O autor tenta atenuar a ideia de crime e acentuar as de opressão e intolerância, de um modo subjetivo e retórico. Melhor seria ter dito com todas as letras: “todo cidadão do mundo merece proteção da lei, mesmo aqueles que cometem crimes”.
4) Terceiro parágrafo: a) burlar que regras? A frase é incompleta e ambígua, o autor se refere a coisas diversas: aos criminosos que se beneficiam de brechas nas leis para ficar impunes ou diminuir a gravidade de sua punição e a investigações policiais malfeitas. Nenhuma das duas se enquadra na categoria de “burlar as regras”. b) “buscar justiça com as próprias mãos” é uma expressão que designa algo muito específico e não pode ser usada em sentido genérico como foi usada aqui, dando a impressão que a população do Brasil está em geral fazendo justiça com as próprias mãos, o que não é um fato. c) Esporadicamente significa “de vez em quando”. O autor parece ter querido dizer que a violência aumenta “exponencialmente”.
5) Quarto parágrafo: a) “usar bastante”? Como assim? Quem determina em que quantidade o uso de tropas militares é excessivo ou não? b) não se pode equiparar o uso de drogas ao de armas e a periferia à qual o autor quer se referir não é a do país, mas a das cidades do país. c) “Amenizar a violência e a ignorância”? São coisas diferentes e o autor as trata genericamente demais. d) “Caso” pode significar muita coisa. O autor quer se referir a “casos policiais” ou “crimes”.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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