REDAÇÕES CORRIGIDAS - Dezembro/2018 Epidemia alimentar: sobrepeso e obesidade
A propaganda e o excesso de peso
O mundo evoluiu, trazendo junto a sua evolução alguns problemas, dentre eles o sobrepeso e a obesidade que acomete crianças, adultos e idosos causando lhes idosos, causando-lhes sérios problemas de saúde que podem inclusive podem, inclusive, levar a à morte. A organização mundial da saúde Organização Mundial da Saúde atribui o excesso de peso e a obesidade a vários fatores, e fatores e tem se preocupado em alertar a população a respeito disso, como a mesma já declarou: um disso. Um desses fatores é a propaganda propaganda, que exerce importante influência para o crescimento desses problemas.
A alimentação é considerada a maior vilã de todo esse transtorno, mas outros agentes causadores desses problemas são: a genética, pois existe a questão da hereditariedade, a cultura, que depende do meio onde a pessoa está inserida inserida, e até a economia, no que diz respeito a falta de recursos para uma boa alimentação. Aliado a isso, somos bombardeados diariamente tanto nas redes sociais, como na televisão e nas ruas com propagandas de comidas nada saudáveis saudáveis, que acabam sendo irresistíveis e tentadoras.
Um público alvo público-alvo dessas propagandas são as crianças que não resistem a à mistura prazerosa de açúcar, sal e gordura, quem gordura. Quem não se lembra do comercial do Mc Donald`s, onde em que eles ofereciam brinquedos como brindes brindes, dentro do pacotinho de lanche lanche, como uma forma de atrai-los, muitos pais atraí-las? Muitos pais, mesmo sabendo do risco risco, fazem a vontade dos filhos, alguns cientes de que a longo prazo problemas de saúde podem aparecer, e aparecer e, quando estes aparecem são ali jogados aparecem, é ali jogada fora toda uma infância, ou infância ou, dependendo da situação situação, toda uma vida.
Contudo, a criação de hábitos saudáveis começa em casa, com uma boa educação alimentar alimentar, procurando atenuar ao máximo problemas de saúde futuros. Para combater a questão da desigualdade econômica e a da cultura, os governos poderiam diminuir a taxação sobre alimentos saudáveis para que esses pudessem ser mais acessíveis a todos, e criar criar nas escola um programa que substitua a merenda escolar tradicional por uma mais saudável, fazer palestras e seminários com sobre o tema e investir pesado em propagandas de incentivo a à boa alimentação.
Comentário geral
Texto razoável, tanto em termos de linguagem quanto em termos de conteúdo. Há equívocos estruturais e conceituais de relativa gravidade. Por exemplo: o autor enfatiza demais, sem uma boa justificativa, o papel da propaganda no problema, apenas mencionando de passagem outros fatores que ele mesmo considera importantes. No entanto, é melhor comentar pontualmente esses deslizes que puxam a nota da redação para baixo.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: a ênfase na propaganda como causa dos problemas do excesso de peso começa aqui, sem que haja razão para isso. O autor podia se limitar a introduzir o tema dizendo que sobrepeso/obesidade são problemas multifatoriais.
2) Segundo parágrafo: a) a maior vilã não é a alimentação. É a má alimentação. b) A falta de recursos econômicos é mais causa de fome do que de sobrepeso/obesidade. Uma alimentação saudável é, a rigor, mais barata do que a comida dos restaurantes fast food.
3) Terceiro parágrafo: o autor responsabiliza os componentes do alimento (sal, açúcar e gordura) pelo problema, mas dá como exemplo disso uma estratégia de marketing, os brindes. Ou seja, ele não organiza muito bem os aspectos do problema que aborda.
4) Quarto parágrafo: aqui o autor toca num ponto importante: a criação de hábitos saudáveis. No entanto, em nenhum momento ele percebeu que uma das causas do problema são os maus hábitos alimentares. Isso mal fica subentendido no texto.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
Os textos publicados antes de 1º de janeiro de 2009 não seguem o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia vigente até então e a da reforma ortográfica serão aceitas até 2012.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.
