REDAÇÕES CORRIGIDAS - Outubro/2017 A terapia de reversão da orientação sexual
A terapia de reversão da orientação sexual (2)
Esse tema específico é novo, mas os aspectos envolvidos são antigos e presentes na Sociedade sociedade atual. Existe uma séria e grande divergência quanto a esse assunto porque não temos comprovação científica se é genético ou se é uma questão de opção de escolha dos indivíduos, mas no meu ponto de vista toda sociedade possui defeitos, desequilíbrios e acredito que essa parte da população sofre com o desequilíbrio sexual e precisam precisa da terapia de reversão da orientação sexual, um tratamento psicológico para reverter o seu comportamento que não é natural, por isso tenho como sendo um desequilíbrio sexual, são pessoas que tiveram ou possuem uma mudança do comportamento natural, pois fomos criados com sexo distinto sexos distintos, homem e mulher, o que passa disso necessita de uma terapia, de um tratamento específico, psicológico, ou comportamental, levando em consideração também que pode não ser fácil se abster dessa aversão, então é necessário respeitar as pessoas que possuem ou que passam por tal situação, pois são pessoas como todas as outras, necessitam de um auxílio. Controvérsia sempre haverá, o importante é respeitar as opiniões mesmo sendo diferentes, e acho que aqueles que forem contra a terapia de reversão da orientação sexual é só não aderir a ela, é simples, continua com a sua opção sexual, desequilíbrio sexual ou talvez genética.
Comentário geral
Infelizmente, esse texto é exemplar, no sentido negativo do temo: demonstra exatamente o que não se deve fazer numa prova de redação do Enem. Para começar, não é uma dissertação, mas uma resposta discursiva, às questões que encerram a proposta de redação. Vale notar que não existe uma introdução que apresente o tema sobre o qual o autor deve opinar, ele se refere a isso como esse tema específico, esse assunto, de modo que seu texto não tem autonomia, não é compreensível sem o conhecimento da proposta. Não bastasse a falta de introdução, ao esboçar um desenvolvimento, o autor incorre em aspectos que certamente seriam considerados preconceituosos pelos examinadores. Ele não diz com todas as letras que o homossexualismo e outras orientações sexuais são doenças, mas chega bem perto disso, dizendo que o comportamento não é natural, é um desequilíbrio, que precisa de tratamento para ser revertido. Independentemente de concordarmos ou não com o autor, o mínimo que se deve fazer é alertá-lo para que essa sua posição atualmente é considerada uma manifestação de preconceito e homofobia, não sendo conveniente que ele a expresse com tamanhas sinceridade e ingenuidade. Ao se aproximar da conclusão, contudo, o autor faz ressalvas afirmando que é difícil alterar a orientação sexual de alguém, que “essas pessoas” devem ser respeitadas e que não devem ser obrigadas a aderir à terapia, mas essa manifestação democrática de respeito à diversidade chega tarde demais para salvar o texto de suas afirmações anteriores. Por fim, é importante notar que o texto se compõe de um parágrafo único, dividido em três períodos, dos quais o segundo, por ser enorme, incorre em problemas de sintaxe e de obscuridade semântica. Já o último, apesar de menos longo, é grande o suficiente para criar problemas de concordância que têm de ser considerados e colaboram com a avaliação radicalmente negativa que o texto recebeu.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
Os textos desse bloco foram elaborados por internautas que desenvolveram a proposta apresentada pelo UOL para este mês. A seleção e avaliação foi feita por uma equipe de professores associada ao Banco de redações.
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