REDAÇÕES CORRIGIDAS - Janeiro/2018 A arte tem o direito de questionar tudo?
Arte
Claramente a constituição federal Claramente, a Constituição Federal permite a livre manifestação de opinião, através das várias modalidades que para isso existem, inclusive pela arte. O direito de livre expressão só não é ressalvado quando o autor não se identifica e também desde que não fira os direitos humanos, também previstos na lei máxima do estado, e estado. Mesmo assim, ainda há o direito de contra defesa defesa.
A arte é a medida o meio pelo qual as pessoas procurar procuram alcançar as outras e tornar os outros torná-las melhores, despertar despertando no próximo a capacidade de enxergar algum tema por outro prisma, a prisma. A arte é uma forma sutil de fazer nascer no homem um novo homem, é o homem pintando um novo pensamento dentro do coração do próximo.
Contudo, a sociedade sempre procurou reivindicar seus direitos, seja através da música, da poesia, da pintura e etc. Muitos Muitos, levados por extremas emoções emoções, acabam esquecendo que seus direitos terminam quando a falta de respeito começa começa a falta de respeito com o próximo e formas de se expressar acabam sendo uma verdadeira afronta a à dignidade dos outros alheia.
O caso do artista Wagner Schwartz e sua exposição nú, exposição, nu, envolvendo crianças, no museu de arte moderna Museu de Arte Moderna em SP, é um caso para se analisar com cautela, pois o estatuto da criança e do adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe determinas determinadas condutas, como, por exemplo, a exposição de conteúdo erótico aos menores e outros termos aos menores de idade.
Por fim, a arte tem o direito de questionar tudo, desde que respeitado respeitando os direitos humanos. Cada ser humano tem sua forma de reivindicar seus direitos e a imaginação é livre para nos levar aos ouvidos daqueles que pensam ter o poder. Ninguém vive mais em meio a à ditadura, ninguém vive mais imerso ao medo, cada no medo. Cada vez mais, dentro das regras, nós temos a capacidade de protestar sem o receio de ser morto ou punido mortos ou punidos por isso.
Comentário geral
O texto tem muitas qualidades, mas também muitos problemas de linguagem, especialmente no que se refere à clareza, e um erro muito grave em sua conclusão. Do lado das qualidades, o autor procura corretamente seguir uma linha de raciocínio, definindo o que é a arte e seu papel social, bem como deixando claro o que lhe parece ser o limite da arte: a lei, de onde decorre o exemplo da exposição no MAM. No entanto, apesar dessa argumentação, o autor afirma peremptoriamente na conclusão que a arte tem o direito de questionar tudo. Porém, se ele reconhece que há um limite, então não se trata de tudo. Ou seja, ele não está dizendo sim ou não à questão formulada no tema. Está dizendo: em termos. Isso precisaria ser mais bem esclarecido. Principalmente, porque nos dois primeiros parágrafos, ele parece defender a ideia de que a arte pode questionar tudo. Em seguida, ele surpreende o leitor, apresentando o limite: o respeito ao próximo e, no caso específico do museu, o Estatuto da Criança e Adolescente. Repentinamente, na conclusão, ele retoma a postura anterior sem se importar com a aparente contradição de sua postura. Que parte da palavra tudo ele não entendeu? Para piorar, ele resolve encerrar com um manifesto antiditatorial e, uma vez que usa a expressão ninguém mais vive numa ditadura, não deixa claro que está falando sobre o Brasil, onde a ditadura acabou em 1985. No mundo e até na América Latina ainda há várias ditaduras.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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