REDAÇÕES CORRIGIDAS - Abril/2016 Impeachment: a presidente deve perder o mandato?
Atentado a constituição [à Constituição]
Durante toda a nossa históriahistória, somente um líder da nação sofrera sofreu impeachment no Brasil Brasil: o ex-presidente Fernando Color Collor de Mello, em 1992, sendo-o uma ferramenta que garante a democracia, retirando do poder autoridades do governo que cometeram infrações graves dos seus deveres funcionais.
Aproximadamente, 24 anos depois, o afastamento de um governante é novamente, destaque novamente destaque na mídia, causando desentendimento e divisão, tanto no governo em completa desordem, quanto na população vitimada pela crise economica econômica alavancada pelos problemas políticos.
Os status quos e os revolucionários, se revolucionários se mostram igualitários, fazendo-se necessária uma análise detalhada para saber, se saber se a maioria do povo apoia ou não a saída da chefe de estado Estado, como a feita pelo Jornal Datafolha que afirma: “População contra o impeachment é maior do que votos recebidos por Dilma Rousseff nas eleições de 2014”, concluindo se concluindo-se que mais de 50% dos brasileiro é brasileiros são a favor da permanência da prócere atual.
Segundo o e-presidente ex-presidente da OAB, Marcelo Savenere, uma um dos autores do pedido de impeachment de Color Collor, a exoneração da presidente será um “Estrupo a constituição” “estupro à Constituição”, fazendo-se necessária criteriosa investigação e análise as acusações sofridas uma vez que atentam contra a constituição Constituição, fazendo da presidente inocente.
Portanto, é crucial estabelecer um amplo diálogo entre políticos, advogados, intelectuais e todos os cidadãos, a fim de chegar-se á a um consenso sobre a legalidade das atitudes da regente para que assim ela possa organizar o governo e restabelecer a sua popularidade, para acabar com a crise política e o país volte a crecer voltar a crescer e se desenvolver.
Comentário geral
Texto razoável, em termos de estrutura e de raciocínio, mas com muitos problemas de linguagem e equívocos conceituais. Salva-se por apresentar uma argumentação em defesa de um ponto de vista.
Aspectos pontuais
1) Primeiro parágrafo: em termos de sintaxe, o parágrafo termina desastrosamente. O autor devia ter posto um ponto final após o 1992 e começado uma nova declaração para definir o impeachment. Mesmo assim, a introdução é divagativa e vai exigir um novo parágrafo introdutório a seguir para mostrar onde o autor quer chegar.
2) Segundo parágrafo: em primeiro lugar, o processo de impeachment de Dilma não tem importância por ser destaque na mídia. Ele ganha destaque na mídia por ser evidentemente um processo político importantíssimo na vida do país. Também não é o fato de estar em destaque na mídia que causa desentendimento e divisão. O parágrafo se encerra de modo confuso, sem deixar claras as relações entre crise política e econômica, além de fazer uma crítica ao governo, a favor do qual o autor se coloca contraditoriamente em seguida.
3) Terceiro parágrafo: a) O uso das palavras é totalmente incorreto, de modo que não se entende com clareza o que o autor está afirmando logo no início do parágrafo. b) O DataFolha não é um jornal, mas um instituto de pesquisa. c) Chamar a presidente de prócere não é um erro, mas a palavra faz parte de um vocabulário erudito que o texto só emprega nesse momento. É um desnível de linguagem que causa espanto e tira o foco do leitor.
4) Quarto parágrafo: claro que se as acusações são um estupro à Constituição, elas atentam contra a Constituição. Mas isso não prova que a presidente é inocente.
5) Quinto parágrafo: chamar a presidente de regente é misturar formas de governo: República e Monarquia.
Competências avaliadas
As notas são definidas segundo os critérios da pontuação do MEC
Redações corrigidas
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